Capítulo I - Certezas

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Eu aqui humildemente falando que elas inventavam de estudar pra passar mais tempo juntas e a dona Samantha na novela ontem mandou a real falando q n precisa de dsclp pra isso, essa tem meu respeito 👏👏👏 perdão por ter te subestimado, Samy, fui tão lerda qnt a menina Heloísa

Mas enfim, algumas coisas eu vou escrever seguindo os acontecimentos da novela, outras serão modificadas e outras serão inventadas msm, blz? Blz

Boa leitura 💕

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Lica

No dia seguinte, nós não tocamos no assunto. Havia sido maravilhoso, ainda mais pelo perigo da situação toda, isso eu não iria negar. Mas eu não queria ir com pressa, não queria atropelar as coisas e, acima de tudo, não queria magoar a Samy.

Sim, eu estava sentindo algo diferente por ela, algo que aquecia meu peito e me fazia querer mais. Só que eu me conheço o suficiente para não me culpar por ter medo que vá dar tudo errado, como deu nas outras vezes. Ao contrário da Samantha, eu não tinha tanta coragem de arriscar. Não é a mesma coisa que mudar de colégio, sabem? Envolve os sentimentos de outra pessoa, além dos meus. E eu não podia brincar com os sentimentos dela, eu não podia arriscar enquanto não tivesse o mínimo de certeza do que eu estava fazendo.

O problema é que eu sou uma adolescente com os hormônios à flor da pele. E exatamente por isso eu sentia que essa certeza não chegaria tão cedo.

— Eu também já fui jovem, já quis experimentar... — disse Dona Marta.

Ela havia entrado no meu quarto há uns minutos e iniciamos uma conversa sobre meu lance com a Samantha.

“Experimentar”, por mais que eu não tivesse certeza do que eu estava sentindo, aquela palavra empregada naquele contexto me dava nojo.

— Eu não quero experimentar nada, mãe, eu posso não ter certeza do que eu tô sentindo por ela ainda, mas a atração é real, então, de uma coisa eu tenho certeza, hétero eu não sou, você tem algum problema com isso? — perguntei realmente interessada.

— Claro que não, Lica, foi modo de falar.

— Tudo bem, péssimos hábitos, eu entendo, só tenta se corrigir, tá bom?

— Tá, filha. — Ela revirou os olhos, mas eu sabia que não foi pelo o que eu falei, e, sim, por eu ter chamado a atenção dela.

Mas ainda era minha mãe ali, prestes a confessar que já havia ficado com uma mulher. E eu não podia negar minha curiosidade.

— Hmm, conta mais sobre essa história aí, vai.

— Ah, nada demais, uma viagem da faculdade... Eu bebi um pouquinho a mais...

— Só um pouquinho, né?

— Só um pouquinho.

— Aham, e acabou beijando quem?

— Chuta.

— An, eu não conheço ninguém da sua época de faculdade... — Ela me encarou com uma expressão de obviedade. — A Malu!? — Ela assentiu com a cabeça. — Mentira!?

Seja o que tiver que ser | LimanthaWhere stories live. Discover now