- Só um pouquinho... minha cabeça e meu corpo estão doloridos. - Confesso, porque realmente estou sentindo muita dor.

- Espera aqui, vou trazer alguns comprimidos para aliviar a dor. - Ele sela nossos labios rapidamente, me pegando de surpresa e se levanta da cama gloriosamente nú, indo em direção ao que penso ser o banheiro. Aproveito para dar uma boa olhada na bunda do meu chefe. Segundos depois ele retorna com dois comprimidos e um copo d'agua.

- Obrigada. - Agradeço ainda envergonhada.

- Como você esta? - Pergunta sério e sei que dessa vez se refere á minha mãe, um nó começa a se formar na minha garganta.

- Eu ainda não sei como me sentir. - Admito. - Sei que ela esta melhor assim e que não esta mais sofrendo. Mas... ela era tudo o que eu tinha e não sei o que fazer daqui pra frente. - Tento engolir as lágrimas que ameaçam cair.

- Ei... - Henry tira o copo das minhas mãos e segura meu rosto. - Eu estou aqui, não vou deixar você sozinha.

- Você não...

- Eu disse que não ia te deixar ir. Sei que você é forte e que passou por muitas coisas sozinha, mais eu estou do seu lado agora Alice. - É impossível não me emocionar ao ver a sinceridade em seu olhar. Mas se tem algo que eu aprendi nessa vida, é o quanto as pessoas podem cruéis. Tudo que eu alcançar dentro da BKS, vão dizer que é porque ele esta comigo e não por mérito próprio. Eu não suportaria viver sendo taxada de vagabunda interesseira.

- Você tem que deixar Henry. - Digo tirando suas mãos do meu rosto. - As pessoas são cruéis, eu sou apenas uma estagiaria que esta começando na vida. Não quero que as pessoas falem de mim.

- Alice, me escute bem. Eu sei que te conheci ontem e no pior momento possível. Não consigo imaginar o tamanho da sua dor e isso acaba comigo. Mas eu quero que você saiba, quando coloquei os olhos em você, alguma coisa mudou dentro de mim. Ainda não sei dizer o que foi, mais estou disposto a descobrir. Quanto a empresa, fica tranquila que por enquanto seremos discretos. Mais depois quem ousar falar algo sobre a sua conduta, vai parar no olho da rua na mesma hora. Só não tente me afastar, porque eu não vou te deixar ir embora. - As palavras somem e minha boca fica seca. Henry segura minhas mãos e prossegue. - Ontem eu tentei me controlar, não queria te assustar. Quando você me pediu para fazê-la esquecer, tive medo que fosse se arrepender depois. Você me deu um presente valiosíssimo que nunca vou me esquecer. Tem ideia do quanto fiquei feliz por saber que fui o primeiro homem á tocar seu corpo? A sentir seu gosto e ouvir seus gemidos? Você é minha Alice, então não tente fugir.

Não consigo formular nenhuma frase, suas palavras tocaram fundo no meu coração. Henry se aproxima e beija meus lábios com reverência, inconscientemente minhas mãos voam para os seus cabelos, enrosco os dedos sentindo a maciez dos fios. Ele segura minha cintura e aperta levemente, não consigo evitar um gemido. Tento aprofundar o beijo, mais ele se afasta.

- Não faz isso comigo Alice, você esta dolorida, não quero te machucar. Vem, vamos tomar um banho e depois um café reforçado. Você não comeu nada ontem, não quero que passe mal.

Henry se levanta e me ajuda a levantar também, o lençol escorrega pelo meu corpo me deixando nua. Na mesma hora, ele crava os olhos em mim e minha pele se arrepia. Por dentro estou em chamas. Pressiono as coxas juntas para aliviar um pouco o desejo e involuntariamente meus olhos descem para sua ereção, me assusto ao ver o tamanho daquilo em plena luz do dia. É enorme, grosso e cheio de veias. Uma gota transparente brilha na cabeça do seu membro e minhas mãos coçam para saber se é tão macio quanto aparenta.

- Se você continuar a me olhar assim, vai ser difícil me controlar. - Alerta com uma voz rouca. Passo a língua pelos lábios ansiando saber o gosto daquela pequena gota. - Porra Alice!

É tudo que consigo ouvir antes que suas mãos cravem em minha cintura colando nossos corpos, sua boca procura pela minha e iniciamos um beijo faminto. Enrosco os dedos no seu cabelo e puxo os fios sedosos com forca, Henry solta um gemido abafado pelo beijo e me empurra até que caio deitada na cama.

- Eu tentei ser gentil e esperar bebê, mais você consegue despertar a ferra que existe dentro de mim. - Diz bem próximo a minha boca. - Agora, eu vou foder essa bocetinha apertada e você vai tomar todo meu pau quietinha.

As palavras que ele usa me deixam em ponto de ebulição. Sem que eu espere, Henry me vira da barriga pra baixo e sobe minha bunda, me deixando empinada na sua frente. Com uma mão ele segura meus cabelos e com a outra segura minha cintura. Sinto minha intimidade encharcar e antes que eu possa falar alguma coisa, ele se enterra em mim em uma estocada só. Gemo descontrolada com a dor e o prazer que passa pelo meu corpo.

Ele se mantém parado e começa a distribuir beijos pelo meu pescoço, aos poucos a dor vai sumindo dando lugar a penas ao desejo. Timidamente rebolo e ele geme junto comigo, repito o movimento e dessa vez ele segura minha cintura começando um vai e vem lento e gostoso. Sinto aquela familiar sensação se formando no meu baixo ventre, Henry acelera as estocadas até gozarmos juntos. Estremeço quando ele se retira de dentro de mim e caio exausta na cama.

- Eu te machuquei? - Pergunta parecendo realmente arrependido.

- Não.

- Eu vou te ensinar os meus gostos no sexo Alice, garanto que você também vai gostar. Por hora, vou esperar você sarar, não quero correr o risco de te machucar e não consigo me controlar quando estou dentro de você. Agora vem, vou te dar um banho bem gostoso. - Pego sua mão estendida e o sigo até o banheiro.

 - Pego sua mão estendida e o sigo até o banheiro

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Submissão - Série Domados ▪ Livro 1 (+18)Where stories live. Discover now