Rapariga ignorada

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Era uma vez uma rapariga

Que vivia das suas histórias

E tinha os livros como memórias

As palavras são portas abertas

Escapatória perfeita de cada dia

O seu coração dono de uma alegria

E sua mente procura outras espertas

As pessoas passam e falam

Mas para ela tudo é distante

E assim elas se calam

Passando para algo importante

Aqueles que vem o seu trabalho

Dizem-lhe ter futuro

Mas poucos conhecem do atalho

Cercado por um muro

Outras nem lhe ligam

E outros abrigam

Emprenhados nos problemas

E outras coisas como emblemas

Mas quem é esta rapariga afinal?

Alguém que se deu mal?

Não, simplesmente não é nada

Vivendo no vazio completamente ignorada

PoemasWhere stories live. Discover now