Em um reino sobrenatural, onde quem detém a rapidez de um vampiro, a força de um lobisomem, os poderes de uma bruxa, e outros dons exclusivos, são as poderosas famílias reais Ambrosio e Callegari. Elas costumavam viver em guerra, mas assinaram um tr...
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— Aí meu Deus! Eu sabia que não era minha imaginação. O que vamos fazer? – digo desesperada.
— Algum problema? — diz minha mãe vindo até nós. — Olá Maven, você está bem?
Nem parece que ela estava brigando com o Maven a uma hora atrás.
— Eu estou bem Tia Cass. Sei que a Bella está de castigo, mas eu realmente preciso dela. — o ponto fraco da minha mãe é ser chamada de "Tia Cass" pelos meus amigos.
— Estamos no meio de uma reunião querido.
— Que reunião mãe ? Você está lá sentada com a Rainha naja fofocando. O papai está tomando umas com o Rei naja, e o Henry idiota e a priminha naja dele estão enchendo meu saco. — digo com desdém e minha mãe me dá um olhar mortal.
— Olha essa boca, eu te criei com educação. — diz minha mãe tentando esconder um sorriso.
— Com educação sim, falsidade não. — digo piscando.
— Você pode ir, mas volte em meia hora... — diz ela virando e voltando para sala.
— Eu te amo mamãe. Vamos. — puxo o Maven para fora do palácio.
Entramos no carro dele. Se tem uma coisa que eu amo é o carro do Maven. É um Chevrolet Camaro de 1969.
E adivinhem...
É azul!
— Um dia eu vou roubar seu carro. — digo com um sorriso.
— Sonha princesa. — responde ele piscando.
Maven sempre esteve comigo. Nossos pais são amigos e nós crescemos juntos. Nascemos no mesmo dia e na mesma hora, o que pode explicar a nossa ligação.
Descobrimos a ligação quando tínhamos dez anos de idade. O Maven estava tentando subir em uma árvore para pegar um gato que estava lá ( bem herói ), só que um dos galhos era fino demais e ele acabou despencando de uma altura de mais ou menos 5 metros.
Foi como se o ar tivesse sido tirado dos meus pulmões, todos os meus ossos doíam, depois de alguns segundos parou, eu gritei e corri para o Maven. Segundos depois nossos pais apareceram e levaram o Maven para o hospital. Contei tudo o que tinha acontecido, inclusive o que eu tinha sentido. E foi assim que descobriram que eu possuía uma ligação com ele.
— Onde o William está? E como você o encontrou ? — digo olhando pela janela.
— Estávamos voltando do palácio e a Caroline cismou com um colar dela, e ela insistiu para que fôssemos ao limite procurar por lá. No caminho o encontramos desacordado. Levamos ele pra casa da Caroline e eu fui te avisar no palácio.
— Ele está bem? — perguntei preocupada.
Céus. A culpa é toda minha.
— Bom, ele ainda estava desacordado quando eu saí. Acho que ele só teve um pouso difícil.
Chegamos na casa da Caroline. Os pais dela são médicos, então nunca estão em casa. Entramos sem bater e ela e os gêmeos estavam na sala conversando.
— Amém, pensei que a sua mãe não iria deixar você sair. — disse Isak.
— Ninguém resiste a essa beleza. — respondeu Maven.
— Onde ele está? — perguntei.
— No quarto de hóspedes. Acho que ele acabou de acordar. — disse Maven.
— Queria ter super audição. — disse Eva.
Subi as escadas e fui em direção ao quarto. Abri a porta e o William estava deitado na cama. Sentei ao seu lado e acariciei seu cabelo.
De novo, isso é tudo culpa minha.
De repente ele acordou e sentou.
— Arabella? Onde eu estou? O que aconteceu? — perguntou ele me olhando nos olhos.
— Calma, você só desmaiou. — digo.
Eu preciso apagar a memória dele, mas não sei como levá-lo de volta sem meu bracelete.
Droga.
— E-Eu vi vocês no beco. Vocês estavam juntos e eu peguei no seu braço, senti uma coisa estranha.
— Você desmaiou, só isso. — respondo.
— Não, eu não demaiei. Eu sei disso. — diz ele se levantando.
— William, por favor... — digo me aproximando.
— Não. Não encosta em mim.
Ele correu para fora do quarto e eu fui atrás. Eu sou bem mais rápida que ele.
— O-O que? Como? — diz ele com uma cara de confuso.
— Eu preciso que me escute. — Eu só preciso colocar minhas mãos na cabeça dele.
— Não, não encoste em mim. — diz ele correndo outra vez.
E dessa vez ele conseguiu correr até o pátio. Meus amigos também o seguiram.
— William... — comecei.
— O QUE VOCÊS SÃO? O QUE VOCÊS QUEREM? — ele gritou.
— Eu só quero conversar, por favor...
— Parece que alguém está encrencada não é mesmo? — diz uma voz conhecida.
Droga. Droga. Droga.
******************************* Mais um mistério pra vocês 😹 Quem vocês acham que é? Espero que gostem desse capítulo e não esqueçam de votar pfvr 💗
