Eu caminhei pelo vale dos sonhos de Onirios,
Avistando Sonhadores sem sonhos,
Peregrinos no reino do sonhar
Que não reconhecem seus próprios anseios,
Buscam na carne quem realmente somos,
Esses nunca entenderão o que é o amar
E viverão presos no érebos de sua mente
Condenados a apenas sentir o mundano,
Serão escravos com correntes etéreas
Presos ao crime de viverem cegamente
Buscando algo que os torne mais humanos
Ao invés de tentarem se livrar das rédeas,
Se prendem mais a elas,
Deixam de lado a busca pelo eterno sincero,
Para procurarem lapsos momentâneos de prazer
Que aliviem suas vidas devastadas
Pela tragédia de um amor sem esmero,
Nós vivemos achando que sabemos o que fazer.
Eu vejo Sonhos sendo assassinados no sonhar,
Por fama, dinheiro, falsos amores, e pela realidade,
Amores são largados aqui e nunca mais são vistos,
Alguns permanecem conscientes no sonhar
Mas são poucos que veem pela membrana da verdade
E se tornam seres dignos de serem extraordinários.