Capítulo - 3

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POV - Alessandro

Após uma semana, Lauren finalmente deu notícias de que traria Dulce para ficar comigo. Minha filha ficaria de férias da escola comigo. Praticamente três meses. Eu estava feliz demais. Mas, ao mesmo tempo, preocupado. Porque teria assuntos da empresa para resolver durante esse tempo e deixar Dulce com dona Maria, não é justo. Ela já faz até demais nessa casa. Preciso pensar em uma outra alternativa. Poderia até ser uma babá temporária, mas tenho medo. Teria que ser uma pessoa de confiança, experiência, que saiba lidar com criança, rotina, tenha paciência e mais algumas coisas. 

Hoje tinha recebido um convite para ir conhecer um restaurante que abriu, não fiquei animado, afinal detesto sair de casa. Porém, resolvi ir assim mesmo. Aproveitei e convidei o Henry para ir comigo. Ele super aceitou, afinal são poucas as coisas que ele rejeita e por mais que nossa relação não seja como antes, ele tenta ao menos fazer parte ainda da minha vida. Seja ao sair comigo, conversar, perguntar sobre a Dulce. Bom que sobre aquele assunto ele não toca mais e eu agradeço demais por isso. 

Subi para o meu quarto tomar um banho e me arrumar para o tal evento. Henry já tinha ido se arrumar também. A ideia era não chegar atrasado. Então é melhor eu me apressar. Alguns minutos depois já estávamos prontos. Escolhemos usar terno, claro que cada um com uma cor. Afinal o que seria melhor do que um terno. Sem contar que eu me sinto bem melhor vestido assim. Fora as roupas casuais que eu costumo usar fora da empresa. 

Pouco tempo depois enfim chegamos ao restaurante. Se por fora ele era chique, por dentro era ainda mais. Eu particularmente gostei bastante. Henry pelo visto também. 

- Uau! Aqui é muito chique e refinado. - Henry diz observando o local.

- É mesmo. - Respondo observando todos os detalhes também. 

- Senhores Lombardo que bom que vieram. - O Dono do restaurante vem até nós. - Espero que gostem e por favor, fiquem a vontade. 

- Obrigado! - Henry e eu agradecemos juntos. 

Pelo visto a ida àquele restaurante me saiu bem melhor do que eu poderia imaginar. Ter Amanda em meus braços e principalmente seus lábios, foi a coisa mais extraordinária e magnífica que aconteceu comigo depois de tantos anos. Não consigo explicar o que aquela mulher me fez sentir. Só sei que foi uma confusão estranha. 

Por um lado eu sinto medo. Por mim, minha filha. Uma mulher na minha vida agora não seria a melhor coisa... Ou seria? O que Dulce acharia de ter uma madrasta. 

Meus pensamentos podem ser avançados. Afinal, foi apenas um beijo e que beijo. Mas, eu já passei da idade de sair por aí aos beijos com mulheres e não pensar em um futuro. Quero muito achar uma mulher correta, decente, que queira construir uma vida e principalmente uma família comigo. Que além do mais ame Dulce como se fosse sua própria filha. 

Poucas horas mais tarde, Henry e eu chegamos em enfim em casa. 

- Brother esse sorrisinho aí tem haver com alguma mulher? - Henry perguntou assim que saímos do carro. 

- O que? - confuso pergunto. 

- Você estava desanimado para ir àquele restaurante, de repente sumiu das minhas vistas e voltou todo alegrinho. - explicou. - Agora está aí a todos pensamentos, sabe se Deus a quem e o que. 

- Pode ser que tenha haver com uma mulher. - disse sendo vago. Henry me olhou com as sobrancelhas arqueadas. 

- Aham sei... - ele falou divertido entrando em casa. - Boa noite! - desejou caminhando para o seu quarto. 

Meu Patrão (+18) (EM REVISÃO) Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz