A pouco tempo atrás o animal sentia o vento em seus cabelos enquanto cavalgava, ele sentia a mãe terra e o pai céu, sentia o fruto de seu amor.
A pouco tempo o animal sentia fúria da tempestade que preenchia seu coração com temor e curiosidade.
A pouco tempo o animal banhava o solo com as bênçãos sangue.
Não faz muito tempo a besta era livre, corria sobre os pastos, montanhas ,florestas e pela intensa neve.
Não faz muito tempo a besta dançava ao redor de seus pares a margens do Reno e os filhos nascidos não possuíam pais ou mães se não sua tribo .
Não faz muito tempo a besta podia ser livre para ser como ela é feroz,estúpida e apaixonada.
Na primavera os espíritos eram gratos em dançar com os bichos na primavera .
No verão eles viam o esforço em lavrar a terra só para no outono abençoar a colheita dos bichos.
No inverno os espíritos eram cruéis e testavam os bichos, mas os bichos dançavam , cantavam e fodiam em seus refúgios e isso agrava os espíritos e faziam eles dançarem novamente.
O selvagem não sente mais o céu nem a terra, apenas a fumaça e o medo.
O selvagem não é mais livre, ela esta presa a papeis que não á deixam dançar.
O selvagem não vê mais o passar das estações e os espírito estão ressentidos, pela ganância e ingratidão.
YOU ARE READING
Amor, ódio e tudo que há de humano
PoetryNesse espaço estarei colocando qualquer eventual poema, carta ou parecido que recebi ou que escrevi.
