Cap. 13

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PILAR NARRANDO

Estou aqui anestesiada pela dor.

Parada no vão da porta do quarto de meu amado.

Parada em frente a uma cama.

Estou presenciando meu amado com uma outra mulher.

Ela tem os cabelos longos em cachos loiros, mas não um loiro natural e sim um loiro de farmácia, um loiro tão verdadeiro quanto uma nota de 500 reais.

O corpo dela era escultural com peitos volumosos (nem parecia natural), uma cintura fina, uma bunda volumosa (que tb não parecia natural).

Seus olhos não deu para ver pois estavam fechados degustando o prazer.

Sua boca estava aberta em um o.

Seu corpo suando. Seus peitos balançando com tanto movimento. Sua bunda seguindo o ritmo dos peitos. Seus cachos pulando. Sua cintura sendo esmagada por mãos.

Entre suas pernas se encontra o dono das mãos.

E ela está no meu lugar, o lugar que era meu por direito.

Ela estava quicando em cima do homem.

Ele a segurando sua cintura com as mãos.

Uma lágrimas solitária escorrendo pelo meu rosto.

Ela estava quicando no meu amado, no meu Fábio. Era para eu está no lugar dela.

Ele com as mãos na cintura de outra, sendo que era para está com as mãos na minha cintura.

Além da tristeza, outro sentimento me corroe.... A inveja.

Eu queria ser ela, eu queria estar no lugar dela.

Eu queria estar dando prazer ao meu homem.

Era em mim que era para ele está entocando.

A mulher grita chegando ao ápice do prazer, e ela a acompanha.

- Ela está dando uma coisa que nunca demos ao nosso amor.... o prazer _ diz Luna triste

Eles ainda não me perceberam aqui.

Mas assistir meu amor se satisfazendo com outra mulher não foi o pior. Em apenas uma frase ele fez meu mundo acabar e minhas lágrimas descerem disparada.

- No mundo não existe mulher que te supere. _ ele diz para ela esquiando e abraçava, ambos suados.

- E a sua companheira? _ ela pergunta

- Ela não me satisfaz como homem, ela não é nada nem ninguém. _ e com essa simples fala ele destrói meu mundo.

Eu choro com a dor que sinto.

A dor que comprime meu coração, que faz arder olhos, que faz minha boca secar, que faz minha voz falhar, que faz minhas pernas fraquejarem, que faz minha mente bugar, que me tira do meu mundo, que congela meu tempo....

Uma dor que faz surgir uma angústia em minha alma.

Eu grito tentando me livrar da dor, mas minha minha voz falha, minha garganta fechada, minha boca seca, minha falta de ar e mal funcionamento do meu cérebro não permitem eu emitir som. Meu grito é um grito mudo.

Me bate uma tontura, e eu vejo o chão se aproximar. Tento me segurar no armário assim que a gravidade pesa sobre minha cabeça.

Mas eu acabo derrubando algum objeto (tô tão atordoada que nem sei que objeto é esse), esse troço que eu derrubei cai no chão com um barulho de algo quebrando.

Meu Amado Companheiro (COMPLETO)Where stories live. Discover now