Aleatoriedade negra

Mente flutuante

Quando te olho é como andar sob sapatos Flex, ou mesmo, pisar em chão feito de algodão, a sensação de maciez é vigorosa.Assim, meu ser flutua para um abraço seu, meus lábios se afastam para boas vindas lhe dar. Hey! Entre, mas não bata na porta, o caminho está livre assim como minha mente que flutua. Livremente!

Quando você encontra alguém que consegue fazer o domingo um dia agradável. Quando você encontra alguém que consegue te fazer esquecer os problemas diários. Que te da o melhor sorriso, que te  faz sorrir melhor, que tem o olhar sincero, e o aconchego que acalma. Não deixe passar, às vezes, só se ama de verdade, uma vez na vida. O amor flui, e pode passar por você como um vento, ora intempestuoso ora calmo. Perceber faz parte do processo. Ou não.

Quando você vê a vida passar, as pessoas caminharem, quando você está cercada por milhares de pessoas, mas se sente incompleta já que ela não está ali. Fere. Dói. Arde. Quando você percebe que a presença é tão especial quanto o que sente! Ahhhhh, até hora extra se paga. Horas extras, minutos extras e até segundos extras, já que foi nessa de berrar um adeus entre uma música e outra, o que infere minutos, que senti faíscas e borbulhas de amor, ou melhor de amores! Nunca fez tanto sentido, falar sobre amores.

Quando o singular e o plural se contrapõem e se somam. Ela é singular, ímpar. Mas, não há como defini-la sem falar de plural, pois, há uma pluralidade de sentimentos que correm pelo meu sistema. Há plural em sorrir, ja que não sorrio sozinha, estou sempre bem acompanhada. Ela sorri de volta. Há plural em abraçar, há plural em beijar, e, principalmente, há plural em amar. Desse modo, perco de novo os limites, os limites do chão... e flutuo!