Capítulo 1 sem título

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Mais uma vez a insônia é minha companheira,

E o tic-tac do relógio me irrita, As horas vão passando e eu vejo o dia clareando lentamente.

todos dormem,Só eu acordada nessa casa, o silêncio me deixa ativa e permanecerei assim.

O corpo e o cérebro estão brigando nesse momento

O primeiro tá cansado e deseja esticar-se no colchão

Mas o cérebro, dono de si, não quer parar de trabalhar

A todo vapor, em plena madrugada, ele cria, reflete, questiona.

o rosto pálido e a cor olhos, ora castalhos agora avermelhar-se junto a uma bolsa escura embaixo deles.

Mais uma vez o sol nasceu , a noite virou dia e eu como uma " múmia egípcia".

Pois o quotidiano não para só por que meu cérebro não conseguiu descansar.

Dias sim, dias não

Eu vou sobrevivendo sem um arranhão

Da caridade de quem me detesta

Não, o tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado

Eu vejo um museu de grandes novidades

O tempo não para

Não para não, não, não, não para.

Insônia habitualWhere stories live. Discover now