Mais uma vez a insônia é minha companheira,
E o tic-tac do relógio me irrita, As horas vão passando e eu vejo o dia clareando lentamente.
todos dormem,Só eu acordada nessa casa, o silêncio me deixa ativa e permanecerei assim.
O corpo e o cérebro estão brigando nesse momento
O primeiro tá cansado e deseja esticar-se no colchão
Mas o cérebro, dono de si, não quer parar de trabalhar
A todo vapor, em plena madrugada, ele cria, reflete, questiona.
o rosto pálido e a cor olhos, ora castalhos agora avermelhar-se junto a uma bolsa escura embaixo deles.
Mais uma vez o sol nasceu , a noite virou dia e eu como uma " múmia egípcia".
Pois o quotidiano não para só por que meu cérebro não conseguiu descansar.
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
Não, o tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para não, não, não, não para.
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Insônia habitual
Short StoryMuseu do Louvre, múmia egípcia. o tempo não para > https://www.letras.mus.br/cazuza/45005/