- Cara, você tem CDS no carro! - disse pegando todos eles e olhando um por um. Tinha Pink Floyd, Pink Floyd de novo, que ele sempre foi muito fã, Guns and Roses, U2, The Lumineers, Ed Sheeran (fiquei surpresa!), BB King, Audioslave, Pearl Jam entre outros.

- Eu sei, eu sei... só não me chame de velho, assim como a Lucy. - Taylor ria deixando suas feições se suavizarem mais.

- Isso é ser "old school"! É como me justifico quando reclamam quando levo meus CDS para ouvir... - Taylor abriu aquele sorriso espantado do tipo "você também escuta CDS?"

- Ah claro, você é cantora.  - respondeu a si mesmo ao questionamento que tinha feito subliminarmente. – Se nós que temos essa profissão não nos apoiarmos, quem irá? - olhei para Taylor o admirando ainda mais e contente por ele pensar como eu. 

    Ele retribuiu o sorriso entendendo bem que eu me sentia da mesma forma e, de repente me senti tendo 14 anos de novo e me comunicando com Taylor sem precisar dizer uma só palavra. Escolhemos o CD "Get a grip" do Aerosmith e sentimos a tensão sair pela janela do carro enquanto cantávamos juntos e bem animados "Livin' On the Edge". E neste momento não éramos mais duas pessoas que haviam passado aquilo tudo na noite anterior, éramos somente Tay e Danny, como nos velhos tempos.

    Ao chegarmos ao Pub vi uma placa na porta principal avisando que naquela noite o Pub não abriria por motivos de reparos internos. Taylor abriu as portas, e ao entrar estranhei aquele lugar. Era a primeira vez que entrava ali sem que estivesse cheio de pessoas transitando por todos os lados, mas a decoração me pareceu ainda mais bonita, mais moderna. E então eu reconheci...

- Aqui era o restaurante do seu pai, não era? Eu só pude perceber agora, sem todas aquelas pessoas, - perguntei tocando as paredes de madeira agora me soando familiares. Engraçado como o lugar ao redor do Pub tinha mudado bastante, me fazendo não reconhecer aquele lugar. Apesar de viver com Taylor para cima e para baixo, eu quase não ia ao restaurante de seu pai, pois não gostava da maneira que ele o tratava, como se o Tay nunca fizesse nada direito. Sr Haper era um pai excelente fora do restaurante, mas dentro dele era rigoroso demais.

- Sim, eu o transformei depois que... bem, meu pai faleceu. - disse pesaroso, pois sabia que eu não havia sido comunicada daquela notícia.

- O sr. Harper faleceu...? - perguntei assustada levando uma das mãos ao peito.

- Sim, há 5 anos. Câncer... - respondeu descobrindo qual seria minha próxima pergunta. – Minha mãe não aguentava vir aqui e ver que tudo tinha lembranças demais. Por ela teríamos vendido, então resolvi transformá-lo em um Pub. - disse olhando ao seu redor, deixando que aquele lugar o enchesse de recordações.

- Eu sinto muito, Taylor. - olhei em seus olhos enquanto delicadamente tocava em seu peito. Queria que ele soubesse como eu realmente sentia muito por ter perdido o seu pai que sempre foi um grande parceiro para ele.

- Eu sei disso, obrigado. - disse pondo sua mão por cima da minha. – Está tudo bem, já passou. - nossos olhos se encontraram, as palavras ficaram soltas no ar enquanto ele permanecia com sua mão por cima da minha.

    Aquela já conhecida eletricidade se fazia presente mais uma vez ao sentir sua mão sob minha pele. O azul de seus olhos era hipnotizante, e eu que queria ser solidária ao saber do falecimento de seu pai só conseguia pensar em como nossos corpos estavam perto um do outro. Tentei me manter concentrada e falar qualquer outra coisa que me tirasse daquele transe que era em tê-lo perto demais. Mas, ao me dar por mim, já em seus braços, eu puxava sua nuca trazendo-o para mais perto deixando-o invadir minha boca com sua língua maravilhosamente hábil. Suas duas mãos seguravam fortemente minha cintura contra seu corpo enquanto eu deixava minha língua deslizar sobre seus lábios deliciosos. O beijo de Taylor tinha sabor de menta misturado com desejo,muito desejo. 

– Ter você assim, tão perto... - disse ofegante depois de um longo beijo. – Não consigo evitar, é forte demais... - confessou tomando a minha boca novamente para si.

    A sensação eletrizante que transitava pelo meu corpo aguçou todos os meus sentidos. Era como sentir seu beijo , seu toque e sua vontade mil vezes mais. Não conseguia pensar nada além de que precisava tê-lo naquele instante. Precisava reduzir aquele pequeno espaço entre nós a zero. Estava tão entregue à ele que senti minhas pernas fraquejarem tamanha era a sensação de puro prazer. 

    Taylor rapidamente me segurou pelos quadris me fazendo entrelaçar as pernas em volta da sua cintura em um movimento preciso, caminhando comigo agarrada à ele até a mesa de sinuca enquanto eu puxava seu lábio inferior ferozmente para mim. Segurei seu rosto sentindo suas calorosas mãos em minhas costas por dentro da blusa fazendo com que eu me arrepiasse instantaneamente. Ao notar, Taylor exibiu um sorriso malicioso. Ele sabia bem o efeito que estava exercendo sobre mim.

- Sobre a conversa. - estava tentando estabelecer algum raciocínio. Estava me entregando rápido demais, o que me preocupava. Aquela não era eu... Danny Keisting sempre teve tudo sobre controle e tudo sempre calculado à frente.

- Sim... nossa conversa. - concordou Taylor sem realmente se importar com o que eu acabava de dizer distribuindo pequenas mordidas pelo meu pescoço. Pronto, ele tinha achado meu ponto fraco e me acertado bem em cheio.

    Ele cuidadosamente me deitou sobre a mesa e senti o peso de seu corpo sobre mim. Volta e meia ele interrompia nossos beijos ardentes para olhar para mim enquanto não parava de sorrir e de dizer o quanto ele havia desejado aquele momento. Sentir suas mãos desbravando todo o meu corpo era como se eu estivesse sendo tocada pela primeira vez. Naquela hora entendi bem o que a Madonna queria dizer em sua canção.

    As reações que meu corpo tinha a cada beijo, cada toque, era como ir a loucura, várias e várias vezes. Sentir sua necessidade em estar dentro de mim emanando de seus poros, em meio ao suor dos nossos corpos entrelaçados. Nem em meus melhores sonhos eu conseguiria imaginar chegar perto da sensação que Taylor me proporcionava a cada investida, fazia com que eu o quisesse mais e mais. 

    Já exaustos, chegamos ao clímax em meio a um beijo apaixonado enquanto eu sussurrava palavras sem sentido tamanho o prazer daquele momento. Taylor desabou ao meu lado na mesa de sinuca e instantaneamente me puxou para perto de si, me envolvendo em seus braços. Exibia um sorriso bobo enquanto tirava cuidadosamente uma mecha molhada de cabelo da minha testa e acariciava o meu rosto. Me aconcheguei junto ao seu peito, fechei os olhos e sorri. Eu finalmente estava em casa.

Olá pessoal! Espero que estejam bem! :D

O capítulo de hoje... bem, acho que fala por si só rs

Mas posso dizer...finalmente! Eeeeee, até que enfim!

Vocês tem sido maravilhosos com a nossa Dream Girl e eu só posso dizer o quanto fico feliz em ver vocês ansiosas pelos próximos capítulos e dizer que eu também fico para postar, e muito! Isso quer dizer que de alguma forma, essa história toca vocês, assim como toca a mim.

E sendo chatinha, mas porque é necessário... rs

Curtam o capítulo, comentem o que estão achando e por favor, compartilhem! *olhinhos do gato de botas*

É o jeito de levar nossa Dream Girl para outras pessoas, para que elas possam também se apaixonar por ela.

Muito obrigada por tudo, vocês são demais!

Terça tem capítulo novo, não percam!

Beijos beijos!

Helena Yara Araujo

Dream Girl [COMPLETO]Where stories live. Discover now