A chuva fria,
Bate na telha
E ressoa em dor
O olhar triste
Que se faz e consiste
Em lacrimejar o escritor
Nesse ressoar aflito do vento
Que sopra com bravura
Sua face de sofrimento
Voam gotas dançantes
De lágrimas e chuviscos
Que se misturam aos retratos na estante
Escorrem no rosto do aflito autor
Seriam chuvas de dor?
Ou esse molhado de manto tristonho, seria um riso trajado de dor
Quem sabe ao menos,
Seu olhar sereno
Não guarde rancor
Ou ressentimentos
Alguém que com o vento
Um dia voou.
ESTÁ A LER
De tudo, Sobre todos.
PoetryDe tudo. Que é vivido, que é sentido, que é sofrido. Quer seja de dor, quer seja de amor, quer seja de coração partido. Quer seja de flor, quer seja de cor. De tudo que se sente, que se vê.