Prólogo

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Phineas Goldman estava a ter um dia normal de trabalho como chefe dos serviços policiais dos laboratórios de pesquisa científica do CERN, o seu trabalho era se certificar de que não houvesse experiências científicas sem autorização própria e reportar qualquer actividade fora do normal.

Naquele dia, tinha recebido uma chamada de uma vila em Nova Orleães alertando uma certa actividade paranormal suspeita.

E ele foi o escolhido para ver a autenticidade do boato.

Cidades pequenas e os seus boatos. Resmungou.

Estava sentado em um tronco caído quando ouviu algumas batidas.

Fazia mais de meia hora que estava sentado naquele mesmo tronco e só havia silêncio absoluto.

Levantou-se e caminhou até a origem do barulho, que a cada passo intensificou.

Phineas ligou a pequena lanterna para conseguir identificar o que quer que fosse.

Parou no meio de uma caverna rochosa, que parecia não ter uma entrada, ou saída.

As batidas tinham parado. Então decidiu voltar para o tronco.

Ao sair do meio dos arbustos notou que eles tinham sido mexidos depois dele ter passado.

E haviam dois pares de pegadas na terra úmida.

Não estava sozinho.

Phineas correu o mais rápido que conseguia até chegar ao tronco onde tinha deixado o seu walkie talkie.

Mas já era tarde demais. Podia sentir o cheiro da coisa alguns passos atrás dele.

Não conseguiria chegar a tempo. Não se continuasse por aquele caminho.

Tentou desviar-se e correu para um outro caminho sem galhos de árvores para atrapalhar.

Quando pensou despistado finalmente, a coisa apareceu a sua frente e acertou-lhe com força.

A última coisa que ficou gravada naqueles olhos cheios de medo foram chamas esverdeadas.

Acampamento Schopenhauer [Não revisado]Where stories live. Discover now