Dois

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Era uma noite de sexta-feira e todos já esperavam pelo canto das sereias, era uma rotina de amargura

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Era uma noite de sexta-feira e todos já esperavam pelo canto das sereias, era uma rotina de amargura. Pelo menos para quem conseguia ouvir além das suas belas vozes, o canto delas era triste, cheio de rancor, e melancólico, não era algo que elas gostariam de fazer mas que eram obrigadas.

Uma Sereia feliz, era motivo de alguns meses sem ouvir o seu canto, e uma sereia triste era a tristeza de toda a cidade, muitos adolescentes já deixaram a cidade para não serem mais uma de suas vítimas, já outros como eu, se aventuram a deixar se levar pelo seu canto, não é algo comum mais algumas pessoas não precisam usar protetor de orelha, pois não são infeitiçados pelo seu canto, minha família nunca me disse o motivo, mais é algo que eles não gostam de falar.

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Manu: Você conseguiu ouvir o canto das sereias, Adam? - Me olhou curiosa - Ouvi falar que três adolescentes foram encontrados mortos sobre a areia do mar.

- As vezes eu acho que as Sereias, não são capazes de fazer isso sabe? O canto delas diz muita coisa.

Manu: E quem seria capaz Adam?

- Os tritões quem sabe? - A olhei duvidoso - uns dias atrás, li um livro onde dizia que " Os tritões são diferentes das Belas Sereias, enquanto elas exalam beleza, eles não podem usufruir disso, por esse motivo os cantos das Sereias são tão tristes, para aqueles que possam ouvi-los sem precisar de proteção, as Sereias não matam os jovens, e sim os tritões, eles procuram atrair os mais bonitos jovens das cidades, e engolir as suas belas almas, para obterem uma beleza eterna ".

Manu: Ainda não entendo isso Adam! - Emannuelly era a bobinha da turma, e minha melhor amiga, nunca raciocinava, nada com nada - Por que essa sua fascinação por Sereias?

- Não é fascinação - Fiz aspas com os dedos - É querer descobrir o  "Porque?" Atrás de outro "Porque?"

Manu: Não me deixa mais confusa do que eu sou, Adam Roberts Mendes.

- Relaxa maluquinha, eu não posso fazer o impossível - Sorri, e a mesma me mostrou a língua.

Manu: Acho que chegamos - Apontou para minha casa - Até amanhã meu Sereio - Sorriu beijando minha testa - E pra lembrar "Eu odeio morar longe da escola" - Gritou para todos ouvirem, e seguiu seu caminho, que era três casas depois da minha.

Abri a porta de entrada, e estava minha família como sempre, vovó e vovô jogando baralho na mesa de centro da sala, enquanto meus irmãos e primos corriam pela sala e os mesmo reclamavam com os pequenos, minha mãe preparava a janta, enquanto eu retirava meus tênis e os colocava de lado do sofá.

Su/Avó; Tira isso daqui Adam, seu chulé é insuportável.

- Nossa vózinha do meu coração, assim você mágoa seu neto querido.

Su/Avó: Enquanto você não tirar esse tênis podre, dessa sala, o Miguel seu irmão mais novo, será meu neto preferido.

Brenda/Mãe: Está vendo filho, sua avó te troca rapidinho pelo seu irmão - Sorriu.

Carlos/Avô: Ela quase me trocava por um gar.... - Foi interrompido pelo toque da sirene, que avisava quando as Sereias iriam começar a cantar.

Brenda/Mãe: Ricardo e Miguel, coloquem os seus tampões de ouvido agora - Disse os entregando, e colocando os seus - E Ad....

- sei mãe - Fui para meu quarto e me tranquei dentro, era sempre assim, os adolescentes viviam trancados em seus quartos quando a sirene tocava, as chaves sempre ficavam com os Adultos, até que o canto delas acabassem. Nunca entendi por qual motivo, mesmo, podendo ouvir o canto das Sereias, eu vivia trancado ali, minha mãe nunca me deixava sair para nenhum lugar próximo a praia ou para a praia, e em meus 19 anos de vida, eu nunca soube a sensação de colocar os pés nas águas salgadas ou a Brisa do Oceano.





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