No dia seguinte estava me sentindo parte do elenco de "The Walking Dead" misturado com "The Vampire Diaries: me arrastando com um zumbi, e fugindo da luz do sol

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No dia seguinte estava me sentindo parte do elenco de "The Walking Dead" misturado com "The Vampire Diaries: me arrastando com um zumbi, e fugindo da luz do sol. Estava tão cansada pela correria do dia anterior e pela ausência de uma noite de sono e de brinde ainda uma pequena enxaqueca da mini ressaca depois de tantas cervejas que o simples toque do meu celular era motivo para minha cabeça latejar ainda mais. Flávia me ligou para saber se eu já tinha acordado e logo em seguida, estavam ela e Gerry batendo na porta do quarto. Era a hora minha cabeça explodir de vez.

- Bom dia... - cumprimentou Flávia. – Jesus! Que caminhão atropelou você? -ela exclamou.

Ainda não tinha me olhado no espelho, mas se meu reflexo fizesse jus a como eu me sentia, Flávia havia sido até carinhosa em seu comentário. Gerry entrou atrás de Flávia e não disse uma palavra, sequer olhou para mim. Os dois sentaram no sofá que ficava na segunda parte do ambiente da minha suíte. Percebi que ainda estava de roupão, então o apertei ainda mais para que nada saísse dali de dentro.

- Intervenção? - o mau humor fazia com que eu fosse mais sarcástica que o habitual.

- Estamos aqui para conversar sobre o seu comportamento de ontem à noite. Você foi impulsiva, imprudente e se colocou em risco! - começou Gerry com seu jeito autoritário habitual.

- Estou aqui viva, não estou? Quantas vezes eu preciso dizer que não sou criança e nem idiota?

- É criança sim! Agiu por impulso e ainda por cima pra me provocar, pra me atingir! - disse alterado levantando-se do sofá.

- Olha só o fantástico mundo de Gerry! Tudo acontece por sua causa, não é? O mundo gira pra você! - levantei também para olhá-lo nos olhos e verem quanta raiva estava sentindo.

- Hey, hey, hey! Vamos nos acalmar aqui! Podem sentar os dois. - Flávia era uma pessoa tranquila, mas quem já tinha visto seu lado nervoso, não queria vê-lo nunca mais. Por isso nos sentamos. – Não vim aqui pra assinar embaixo do que o Gerry está falando, até por que... - disse virando-se pra ele. – Pra mim você está passando dos limites entre o pessoal e o profissional faz tempo. Te dou razão em muitas coisas porque você apesar de teimoso, sabe o que está fazendo. Mas acho que algumas coisas estão se misturando aqui. Danny... - dessa vez virou-se para mim. – Eu não quis falar nada ontem porque os ânimos já estavam alterados e porque eu vi que você queria ir, mas depois que você saiu eu pensei melhor e não me perdoaria se alguma coisa tivesse acontecido. Eu sei que é um saco, mas você sabe que não pode sair sem pelo menos um segurança. Já esqueceu o que aconteceu no Beverly Center? A segurança não é um capricho, infelizmente, é uma necessidade. E pior ainda você desligar o celular! Ficamos muito preocupados, Danny... - ela disse calmamente. Eu podia sentir a preocupação em suas palavras.

- Eu sei disso... mas na hora eu não pensei. Só quis sair dali. E nada aconteceu comigo! Eu estou bem, quer dizer, me sinto uma moribunda, mas não pelo fato de ter saído sem seguranças. As pessoas aqui me tratam diferente! Elas não me cercam, não me param, ao contrário, são super simpáticas, talvez porque saibam que eu sou daqui. Que eu vim daqui. - e ao dizer isso não pude deixar de sorrir.

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