O lugar estava lotado de pessoas circulando de um lado para o outro. As mesas todas amarrotadas de gente conversando por cima da música que tocava no Jukebox. O fato de ter um Jukebox ajudava a ilustrar como o Pub tinha uma decoração vintage, com direitos a poltronas de couro vermelho e mesas de madeira escura.

    A iluminação era meia-luz, com abajures também vermelhos pendurados em cima de cada mesa, porém era também possível notar alguns tons de modernidade na decoração, além do centro do tema que era música, sem dúvidas. Havia instrumentos musicais pendurados nas paredes de madeira escura, quadros de cantores e instrumentistas famosos.

    Me perdi olhando todos aqueles quadros quando ouvi de longe Denise me chamar apontando para uma mesa vazia perto da janela enquanto Casey e Scott se sentavam.

- Como vocês conseguiram uma mesa? Este lugar está lotado! - perguntei enquanto me juntava a eles na mesa.

    Só então me dei conta de que havia conseguido entrar no Pub, circular e me sentar sem que ninguém me interceptasse. Eles me viam, acenavam, sorriam, alguns cutucavam a amiga do lado e apontavam pra mim, mas ninguém me parou. O que me despertou uma sensação deliciosamente estranha. O que havia com as pessoas de Tulsa, afinal?

- Temos mesa vitalícia. A gente sempre vem pra cá. É o melhor Pub de Tulsa! E o dono é um grande amigo meu. - explicou Scott enquanto pegava o cardápio da mão da garçonete que lhe cumprimentou pelo nome.

- Que honra termos você no "R&B" hoje, Danny! Seja bem-vinda! - disse a garçonete ao me ver. Consegui perceber que realmente ela estava feliz em me ver.

- Obrigada! Me falaram tão bem deste Pub que eu tinha que conhecer. E, posso dizer que eu e os pubs temos uma relação especial. - brinquei, enquanto pegava a carta de bebidas.

- Vai ser um prazer atender você, digo vocês não é? Que são mais do que queridos aqui. Qualquer coisa meu nome é Raven, Danny. - Raven mostrou um sorriso para todos na mesa e saiu balançando seu rabo de cabelo ruivo até sumir de nossa vista.

- Nossa, a fila para o banheiro estava enorme. - disse Megan quando se sentava ao meu lado. – Já pediram? - balançamos a cabeça negativamente.

    Cada drink tinha o nome de uma banda ou um cantor, assim como os pratos. Eu estava amando toda aquela esfera musical, me sentindo mega à vontade.

    Pedimos uma porção de batatas com costelas desfiadas, cheddar por cima e bacon. Melhor dizendo, pedimos um Cee Lo Green. E 4 Budweisers. Brindamos às antigas e às novas amizades. Então eu comecei a fazer perguntas sobre Tulsa e sobre cada um enquanto eles perguntavam como era a vida de uma estrela, segundo eles e claro, segundo Denise, como era ser podre de rica. Quando de repente todos pararam de conversar no Pub e começaram a aplaudir e alguns gritinhos vindos de algumas mulheres.

- Oba, chegamos a tempo pra ver ele se apresentando! - disse Casey, animada esticando o pescoço em direção ao palco.

    Mas se ela estava conseguindo ver, eu não estava tendo a mesma sorte. Havia tanta gente na frente da nossa mesa que não conseguia ver quem era e para dificultar ainda mais minha cadeira estava de costas para o palco. Ciente de que não iria conseguir ver nada, me concentrei na minha Bud enquanto esperava pra ouvir o cantor ou banda que todos estavam ansiosos para escutar.

    Soaram os primeiros acordes no violão e pude ver que quem quer que estivesse tocando, sabia tocar muito bem. O solo no início da canção era executado com precisão e perfeição. E para se encaixar naquela linda melodia, somente uma linda voz. Um timbre aveludado, e ao mesmo tempo com um certo drive "rasgado" invadiu todo o espaço me acertando em cheio de uma vez só. Era como se aquela voz percorresse um caminho até dentro de mim, fazendo com que eu me arrepiasse inteira, da ponta dos pés até meu último fio de cabelo.

    Por alguma razão enquanto o ouvia cantando senti uma inquietação dentro de mim inexplicável. Olhei todos a minha volta e estavam extasiados, todos olhando para o palco, enquanto eu não conseguia ficar parada, tamanha inquietação que sentia no meu peito. Percebi que, de alguma maneira esquisita sua voz tinha algo de familiar.

    Não conseguia entender o que era, mas algo em sua emissão, seu timbre eram conhecidos pra mim. Obedecendo a uma inquietude pulsante dentro de mim, levantei e comecei a caminhar por entre as pessoas em direção ao palco. Precisei me esquivar entre um e outro, até conseguir um espaço livre para ver quem era o dono daquela voz. Então eu congelei. Não conseguia mexer um músculo sequer do meu corpo enquanto tudo ao meu redor perdia o foco e se colocava em câmera lenta.

    Não conseguia desgrudar os olhos dele, era com um imã em mim, me atraindo em uma espécie de super força. Estava claro, naquele momento entendi o porquê da minha inquietação e porque sua voz e até o jeito de tocar me pareciam tão familiares. Lógico que eu conhecia aquela voz. Era ele. Era o Taylor.

Olá pessoal! Primeiramente, gostaria de me desculpar pelo capítulo 7 não ter sido postado na sexta

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Olá pessoal! Primeiramente, gostaria de me desculpar pelo capítulo 7 não ter sido postado na sexta. Tivemos um problema com a internet, por isso não foi possível publicar. Mas já estamos de volta, e espero que vocês gostem do capítulo que está bem especial.
Não deixem de votar e comentar o que estão achando da história, é muito importante esse retorno. E se puderem compartilhar, será incrível!
Obrigada pela compreensão, e na terça teremos capítulo novo. Um beijo grande e até terça!
P.S.: E finalmente conhecemos o Taylor, vindo direto do passado para abalar com as estruturas da nossa Danny. Fiquem ligados nos próximos nos próximos capítulos. 

 

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Dream Girl [COMPLETO]Where stories live. Discover now