Doce Vingança

Capitulo 04

—  esse homem não tem escrúpulos. Ele se embriaga e abandona o filho—  Cláudia, cliente de Alessia acusou.

— Senhora Cooper, peço que controle sua cliente— ela acentiu e se desculpou.

— Senhor Clark, o que lhe levou a pensar que ficaria com a guarda de seu filho se consome bebidas alcoólicas em casa e esquece a criança.— ela o encarou incrédula e ele não respondeu— onde está seu advogado de defesa, senhor?

O homem abriu a boca para se justificar, quando a porta abriu.

— Desculpa o atraso, houve um emprevisto— se sentou.

Moreno. Check!

Alto. Check!

Topete. Check!

Sorriso lindo. Ainda não o tinha visto, mas já sabia. Então, check!

O coração de Alessia acelerou.

Era ele.

Com tantos lugares do mundo Andrew Mc'Clain iria estar a naquela sala, naquele julgamento e sendo o advogado oponente a quem ela iria vencer.

Porque com esse mundo enorme seria justamente naquele dia, naquela hora, naquela sala?

Ela encarou, ele havia se tornado ainda mais lindo.
Não! Ele estava incrivelmente, inacreditavelmente um deus.
Ombros largos, braços fortes que faziam seus bicesps parecer mesmo debaixo do terno e com certeza o resto estaria incrível.

Incrível.

Tais pensamentos faziam Alessia ofegar sem notar e seus hormônios adormecidos acordaram num choque.
Mesmo com todos essas reações e pensamentos sujos inaceitáveis da sua parte, ela se obrigou a acordar.

Foco!

— como estava dizendo, a Senhora Clark tem maiores condições tanto financeiras como psicológicos de cuidar da criança, além de ser sua mãe. O homem nem tem maturidade—  Alessia disse e Andrew a encarou.

— está chamando meu cliente de imaturo senhora...

— Cooper.— ela disse. Esperava que ele lembra- se, mas errou.— e estou constando fatos.

— sendo esse o seguinte do pedido de guarda da menor e  dando as provas e a defesa da senhora Cooper, eu concedo a guarda definitiva da criança Maria Clark, á mãe biológica, Cláudia Mendez, divorciada.— bateu o martelo.

—  meretissimo, com sua licença, poderia anular esses julgamento, meu...— o homem interrompeu.

— porque eu anularia? Esse é o segundo pedido de guarda, além das provas. Contra fatos não há argumentos, Sr. Mc'Clain.— Andrew se calou— e da próxima tente não se atrasar.

— O QUE? ELA É MINHA FILHA TAMBEM. SOU O PAI— o homem se levantou

— pensa- se nisso antes senhor Clark. Pai é quem cuida, não quem faz. Tome consciência, ainda há tempo.— Alessia disse e se levantou—  com sua licença meretissimo— pegou a bolsa e saiu com sua cliente.

Andrew por sua vez ficou encantando naquela mulher de cabelo ruivo. Ela era incrível. Tão independente e decidida.
Tão linda e..gostosa.

Saiu da sala e a procurou. Ele encontrou a mesma no estacionamento.

— senhora Cooper— ela tirou a atenção de sua bolsa, onde procurava a chave de seu carro. Andrew se aproximou— aceitaria tomar um cafê comigo?

Alessia o analisou e silêncio. Ela ganhara esse hábito de "estudar" as pessoas e suas expressões até desifrá-las. E naquele momento ela soube que ele não queria apenas um café.

Claro que não!
Era Andrew!

— porque aceitaria?— foi sua palavra. Ele sorriu.— nem o conheço.

— exatamente para nós conhecermos melhor.

Alessia pensou.
Como ele não se lembrava dela?
Como não se lembrava da nerd que expôs perante o mundo?

Essas perguntas não haviam respostas, assim como o porquê dela ter aceitado.
Em dez minutos eles estavam frente á frente do 'Monet'- o café mais perto possível, proposto por Alessia- Ela o examinava com o olhar e ele estranhava seu silêncio e o porquê dela parecer tão familiar.

— já nos vimos antes?— perguntou e ela tomou um gole de seu café.

— não. Mas dizem que gente se parece com gente, então viu alguém parecido. Minha aparência é muito comum— ele negou.

—  não concordo. Sua beleza é algo difícil de se encontrar. É linda — disse—gostaria de sair comigo hoje?

— não obrigado. Não saio com colegas.—ela disse e colocou o dinheiro na mesa

— eu pago.

— obrigada. —sorriu— mas não— saiu.

Teimosa!
Andrew pensou.
Alessia andou em passos firmes e desapareceu da vista de Andrew que correu após lembrar que esqueceu de perguntar seu primeiro nome.

— ei— correu e ela se voltou com a chave na porta— você não me disse seu nome.

Ela o olhou, abriu a porta e disse:

— Alessia.— entrou e deu partida indo ao seu apartamento com um moreno em sua mente.

— Alessia— Andrew repetiu.

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Continua
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