—Sim, eu acho. — ela riu mais um pouco.

—É claro que eu vou seu bobo.

—Ufa. Era só ter dito sabia? Não precisava esse ataque de riso.

—Ah tá. Como se você possibilitasse isso. — suas zombarias não acabavam. —E olha, eu até diria pra você me pegar, mas moramos juntos e provavelmente seja eu que te leve né, então... O que acha de pelo menos irmos juntos ao shopping comprarmos nossas roupas?

—Claro! Acho ótimo. Então vamos hoje à noite certo?

—Certo.

—Agora que recebi meu sim, permita-me voltar ao trabalho madame.

—Permissão concedida senhor. E aliás, soldado promovido hein. — ela riu e eu também.

—Até mais tarde abuso! Fuuui! — falei desligando o celular. Pronto, finalmente o fiz. Convidei Larissa. E não conseguia conter o sorriso que insistia em brotar em meu rosto. Agora eu podia voltar ao trabalho, sem preocupações a mais, e sim com uma felicidade a mais.

O sinal bateu exatamente quando desliguei o celular. Apenas fiquei sentado esperando pelas pestes irromperem sala a dentro a qualquer momento.

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P.O.V Taylor

Aquele momento do intervalo era perfeito para ir atrás do Caio de quem aquela mulher me falara. Cheguei no pátio e olhava ao redor, para todos. Não fazia a menor ideia de quem eu buscava.

—Alô? Terra chamando Taylor? — virei e vi Bia e as meninas me olhando com cara de paisagem. Ou era eu que as olhava assim.

—O que foi? — perguntei irritada.

—O que você tá fazendo? — perguntaram.

—Nada. — e continuava procurando "alguém" pelo pátio.

—Sei. Olha aqui Taylor... — uma delas ia falando algo, mas perdi toda a minha atenção quando avistei Duda, do primeiro ano. Fui em sua direção. Duda era uma garota razoavelmente descolada e colega minha, mas diferente de mim, ela era agradável.

—Ei, Duda! — chamei enquanto me aproximava por trás, perto de seu grupinho. Ela virou e abriu um sorriso ao me ver, assim como os seus braços em minha direção. E eu retribui.

—Taylor! O que faz aqui mana? — indagou.

—Eu preciso de um favor. — falei. Extremamente com vergonha, odiava procurar pessoas para pedir coisas. —Pode parecer estranho, mas você conhece algum Caio do primeiro ano? Nunca ouvi falar de um.

—Ah, o nerd gatinho? — ela falou com um sorriso malicioso. —Ele tá bem ali ó. — disse enquanto apontava para um garoto sentado em uma mesa sozinho com um headphone enorme na cabeça. “Que ridículo”, pensei.

—Muito muito obrigada Duda, você não faz ideia de como me ajudou.

—Que isso mona, mas olha. Não acho que esse aí faça seu tipo. — quando a ouvi, instantaneamente corei.

—QUE? Não é nada disso Duda! — a repreendi, arrancando sorrisos não somente dela, mas de seus amigos que observavam a cena ao redor.

—Se você diz... — era demais. Apenas saí dali e fui em direção àquele garoto, já havia perdido tempo demais.

Quando cheguei até o garoto que estava de costas, peguei seu fone por cima da cabeça enquanto ia falando algo, ainda não tinha o visto de frente. Quando sentei na cadeira de frente pra ele quase tenho um ataque.

Perfeitamente QuebradosDonde viven las historias. Descúbrelo ahora