O fim do mundo

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Tudo começou em um dia ensolarado. Meu melhor amigo e minha melhor amiga combinamos de ir em um clube. E iríamos convidar o máximo de gente que pudéssemos. Então foi familiares das famílias dos dois. Eu vi todo mundo que eu podia conhecer. Amigos do Airsoft, amigos da escola, do trabalho, dos cursos e vizinhos...estavam todos nesse lindo clube. Pude ver todos sorrindo, brincando, bebendo e pulando nas piscinas de águas cristalinas. Ficamos o dia inteiro naquela paz deliciosa até que o fim da tarde se aproximou e nós devíamos ir embora. Para ir embora, passamos por uma via que dava a possibilidade da gente ver esse clube de cima pra baixo. Realmente uma cena muito linda. Um grande espaço plano, lindo com as piscinas e pinheiros em volta. Minha melhor amiga e a irmã dela levou eu e minha mãe para casa. Nós resolvemos entrar e elas disseram que iriam checar o whatspp antes de irem. Eu e minha mãe entramos e ligamos a TV. Começou a fazer um frio incontrolável e escureceu na hora! Eu pude ver a fumaça saindo pela minha boca de tão frio que estava fazendo. A energia caiu e a única coisa que eu pude ver, era minha mãe paralisada olhando para frente. E eu gritei:
-MÃE, EU SEI O QUE É ISSO. PRECISAMOS SAIR DAQUI AGORA!
-Antes que eu realmente percebesse que ela estava paralisada, apareceu um fantasma atrás dela. Encapuzado e levitando. Ele estalou os dedos e meu pesadelo começou. Ele fez da minha mãe cinzas na minha frente. Eu me desesperei e corri para a rua. O carro da minha amiga ainda estava lá. Então corri até ele para falar o que estava acontecendo, mas, não havia ninguém dentro do carro. Eu já temia pelo que podia ter acontecido e tentei não imaginar. Apertou o coração, eu estava ficando sem rumo. Fui para a rua direita na casa de um dos amigos que estavam no clube, e a casa estava em chamas...então voltei para a minha rua e segui para a esquerda na onde dava em uma avenida. Lá tinha uma pizzaria lotada, porém estavam TODOS paralisados como minha mãe estava. A televisão ligada anunciava que o DAERP (Empresa responsável pela distribuição da água potável na minha cidade) não iria distribuir água para a população. Do outro lado da rua, tinha dois caminhões pipas jogando água no bueiro. Em meio aos clientes paralisados da pizzaria, estava um homem moreno que estava consciente como eu. Ele abriu diálogo.
-Realmente agora estamos sem saída...
-Já estamos sem luz, agora ficamos sem água. Só vão viver os burgueses agora. O Sr esta muito consciente pro meu gosto!
-Sim. Estou mesmo. Não entendi o porquê de todos terem ficado iguais marionetes sem controle assim. Se você precisar de algo, podemos morrer juntos, se isso -lhe valer de algo. -Ele disse isso em um tom sarcástico. Mas eu neguei porque ainda devia saber como estava meu irmão. Então retirei o celular do bolso e comecei a procurar algum meio de transporte na rua pra ir para a casa dele no outro lado da cidade. Mas o telefone apenas tocava e eu ficava preocupado. Quando encontrei uma Honda com as chaves no contato, meu irmão atendeu.
-Junior, eu preciso muito da sua ajuda, eu estou sozinho e perdido! -Eu disse para o meu irmão em um timbre de desespero. E ele começou a falar...
-Ah, claro! Agora que fudeu tudo você vem procurar a gente. Já percebeu que foi sempre assim? Eu não estou nem aí pra você agora, eu quero que se foda. Boa sorte, imbecil!
-Simplesmente, nesse momento eu cai ajoelhado no chão. Não tinha mais nenhum recurso. Todos paralisados, um fantasma na minha casa, meus amigos supostamente mortos. E um estranho consciente na esquina. Eu chorava muito como nunca chorei na vida. O meu irmão me abandonou, a pessoa que eu achei que daria o máximo pela minha vida...
Então retornei ao estranho da esquina. E as árvores ao nosso redor começaram a pegar fogo.
-É Sr. A coisa já esta bem feia pro meu lado e parece que vai piorar. -Eu disse a ele.
-Para você, meu querido? Minha mulher e minha filha morreram porque uns policias mataram elas, isso na minha frente.
-Eu enxuguei minhas lágrimas e eu e ele estávamos em uma sala com mais duas mulheres e um velho. A gente estava bem vestido e tranquilos. O velho sentou-se na frente de nós quatro e disse:
-Os paralisados estavam sem espíritos, eu levei eles para perto do criador ao trono, quem ficou aqui, exceto vocês, são as pessoas que deverão sofrer com o apocalipse. Então, seja quem for fora dessa sala, NÃO CONFIEM!
-Com isso podia ter certeza que meus amigos estavam salvos, exceto minha mãe que foi levada por um fantasma. E meu irmão? Não sei.
O velho não nos deu nome próprio. Mas era confiável e levou a gente para um reino isolado. Cada um dos sobreviventes aprenderam um elemento.
Uma das garotas, a mais velha, aprendeu a dominar o elemento ar. A mais nova aprendeu o elemento água, o meu conhecido aprendeu fogo. O velho mandou eu apenas assisti-los, foi o que fiz e consegui dominar um pouco de cada um dos elementos aprendido por eles.
Depois da gente ter aprendido os elementos, o velho deu o endereço de uma casa para a o nosso grupo (eu e os três) chegamos lá, era uma em um residencial. Estava tudo normal mas a ordem que recebemos era fazer o caos na região. No fundo dessa casa tinha um Jardim e a casa era grande. Minha tática montada era deixar cada elemento em um canto da casa. O elemento fogo no fundo queimando o jardim enorme que tinha, o elemento ar na frente da casa recolhendo para formar um tornado, a garota do elemento água, não encontrou águas para dirigir até nesse momento. Então eu descidi procurar na casa. No quarto do fundo tinha um menino de aproximadamente 13 anos dormindo na cama. Eu decidi protege-lo porque certamente ela não merecia sofre o peso do apocalipse criado pela humanidade. Então voltei para ver como estavam as chamas no fundo da casa. E então ajudei a alastrar o fogo maia rápido, gesticulando. Quando estava de bom tamanho, fui verificar o nosso tornado. Ajudei também no crescimento, até que esse tornado estava dando voltas na região toda, porém a gente começou a ser atacados pela Polícia de inteligência. A garota do elemento da água havia achado uma piscina na casa vizinha, uma piscina muito grande. E começou a ajudar a gente para que nossa missão fosse bem sucedida. Não passou por muito tempo e ela perdeu muito as forças. Apesar que nos matar não era a intensão da "Polícia" eu não podia correr o risco de perder um membro da equipe. Busquei ela e disse pra ela tentar se recuperar dentro da casa. E voltei para ver a situação...o fogo tinha se apagado inteiramente e o homem responsável pelo elemento fogo estava no chão. Eu me aproximei pra ver o que aconteceu e ele estava com uma marca de pancada de taco na nuca. Quando senti pessoas andando nas minhas costas vindo em direção. A moça do elemento ar estava com algemas e o menino que estava dormindo no quarto atrás dela com um taco de beisebol, Então já deu pra perceber o que aconteceu. Bem que o velho disse "seja quem for, NÃO CONFIEM!" Eu errei. Atrás de mim estava um agente com uma caneta. Ele simplesmente levantou o braço muito rápido e me atingiu com a caneta. Era sonífero...eu comecei a ficar tonto imediatamente e tentei correr para a casa. Mas cai, e pensei "RESET"......................
Simplesmente voltamos na sala tranquila com o velho olhando diretamente pra gente com os braços cruzados.
-Parabéns, vocês falharam! -_-
-Perdemos todas as habilidades com os elementos por ter voltado no tempo. Porém recebemos a chance de fazer novamente, eu fiquei muito irritado e por isso treinei com muito mais garra, estava resolvido em ganhar dessa vez. Fomos para a casa da missão e chegando lá, todos sabiam seus posicionamento, Então entrei na casa e fui no quarto do fundo aonde estava o garoto. Peguei ele pelos cabelos e arrastei até fora da casa na onde um tornado já estava bem forte. Então, o joguei para cima e com habilidade do elemento ar, joguei ele dentro do tornado. Esse traidor de alma perdida morreu, assim começou a chover dando forças tremenda para a garota do elemento água, o fogo no Jardim já estava incontrolável e nem a chuva destruía aquilo. Eu não fiquei parado, cada segundo ajudava cada elemento.

Tornado forte

Fogo alastrando no jardim

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Fogo alastrando no jardim

E a tempestade nos dando força

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E a tempestade nos dando força

E novamente a gente estava sendo atacados pelos policiais da inteligência

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E novamente a gente estava sendo atacados pelos policiais da inteligência. Mas lamentável, a gente estava com o controle total. Até que juntamos todos os elementos no tornado

 Até que juntamos todos os elementos no tornado

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Era uma vez aquela região. Eu morria de ódio. Não tinha mais nada a perder ali, meus amigos protegidos e minha mãe morta. Então decidi dar toda minha força na missão quando comecei a jogar o máximo da minha força, o velho dando sua força com os elementos e nos tirou de lá. A missão foi concluída e a região de marionetes sofreram com o apocalipse...e acordei...

e acordei

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Wesley Novais

Diário dos sonhosWhere stories live. Discover now