Dizendo isso e interrompendo meus pensamentos, ele me puxou mais pro centro da cama, pra mais perto de si e me abraçou sem que eu falasse qualquer coisa.

...

Abri meus olhos no outro dia, inicialmente meio perdido sobre o local onde estava e dei de cara com o quarto descolado do Théo ainda escuro pelas janelas fechadas. Deveria ser de manhã ainda e eu me aborreci por ter pegado o costume de acordar cedo mesmo em dias que eu poderia dormir até mais tarde. Théo já não estava mais ao meu lado como foi dormir na noite anterior e eu pude ouvir o barulho do chuveiro caindo água não muito longe de mim. Levantei ainda preguiçoso, bocejando e me espreguiçando e caminhei pra onde o som vinha.

-Kim... – Chamou por meu nome assim que me viu entrar no banheiro.

-Bom dia, baby.

No mesmo instante ele se virou de costas pra mim, ainda dentro do Box e não me respondeu. Vergonha? Talvez. Embora não fizesse muito sentido. Fui em direção ao vaso, ignorando inicialmente aquela sua reação e me aliviei primeiro. Mas, ao me virar e ver que ele ainda permanecia do mesmo jeito, resolvi tirar proveito da situação e rir um pouco disso. Arranquei minha camisa, seguido da parte de baixo das minhas roupas e abri o Box, entrando ali junto com ele que se assustou. Imediatamente se virou em minha direção e me encarou dos pés a cabeça, eu só fazia rir da sua cara vermelha e da sua falta de jeito em me ver ali.

-O que foi? Posso tomar um banho contigo?

Me divertia vê-lo assim tão encabulado, porque, pelo pouco que eu o conhecia, ele não era de ficar assim. Abri espaço pra me molhar também, sob o chuveiro que derramava água e tomei o sabonete de suas mãos, passando a me esfregar.

-Kim...

Ele me chamou depois de um tempo, enquanto eu já me imaginava tomando aquele banho pra sempre, na minha pobre e velha quitinete a água não esquentava muito. Olhei pra ele através da camada de água que caía entre nós e esperei que falasse algo.

-Sobre ontem... – Começou a dizer, mas parou um pouco. – Eu estava pensando...

-Diga. – Incentivei.

-O nosso namoro... é, só começou por causa daquilo que você me contou? Tipo... nossa aproximação...

Então era por causa disso que ele estava tão estranho? Eu sabia que em algum momento ele chegaria aquela conclusão de que nossa aproximação e namoro fora totalmente proposital, era meio que obvio e até me surpreendia que não tenha sido antes. Mas, infelizmente, eu ainda não tinha resposta convincente e que limpasse minha barra, o que era estranho, pois eu sempre fui bom em mentiras.

Tentando dar fim no seu questionamento e me livrar daquela pergunta, eu o olhei bem nos olhos e permanecia assim durante um tempo. Seu rosto transparecia algo que não consegui decifrar, mas eu senti um pouco de tristeza na sua voz, então, ignorando qualquer aviso que minha mente tentava mandar, eu me aproximei dele e envolvi seu rosto com minhas mãos. Continuei olhando pra ele sem me desviar e arrisquei um carinho em sua bochecha que imediatamente ficou vermelha. Quebrei o pouco espaço que ainda existia entre a gente, passando pelas gotas de água que caiam e o puxei pra um beijo. Esperava que assim ele esquecesse aquelas perguntas que poderiam me comprometer.

-Tô contigo, não tô.

Sem pensar muito, ele passou a me corresponder, abrindo a boca entregue e me dando abertura para entrar em sua boca. Suguei seus lábios, ao som de nossas respirações se acelerando, os barulhos molhados dos beijos e a água caindo sobre nós. Isso, irremediavelmente, me fez ficar animado de um jeito que ainda não tinha ficado. Senti suas mãos indo até meu cabelo que nessa altura já estava todo ensopado e grudado no pescoço e ali ele começou a fazer um carinho.

Desci uma das minhas mãos e apertei, naquele momento eu já tinha perdido a cabeça e decidi que não iria mais me importar com que estava fazendo, só em fazer. Me separei dele, para olhá-lo nos olhos outra vez e de repente me perguntei: o que esse moleque está fazendo comigo? Eu já não tinha mais controle de nada. Dando fim aos meus pensamentos, o vi se abaixar, ficando com o rosto na altura da minha cintura e sentir ser envolvido por suas mãos molhadas. Na hora senti seus lábios carnudos envolvendo meu membro, sua boca era quente e seus lábios eram macios em contato com aquela pele tão sensível. Endureci mais ainda. Ele me chupava com fome, com desejo, como se adorasse fazer aquilo e foi impossível não soltar o primeiro gemido. Deslizava sua boca pela extensão do meu membro até que sentisse a cabeça bater em sua garganta e me ouvir arfar alto, acho que essa era sua maior satisfação, depois fazia o movimento reverso, largando meu pau e vendo o rastro de saliva que tinha deixado, era nessas horas que ele me olhava todo safado.

-Théo...

Tentei começar, mas não consegui terminar, o garoto era experiente no que fazia e já estava me deixando completamente delirado. Ele já me chupava freneticamente, com muita força e vontade enquanto eu já tinha desistido de olhá-lo e me concentrava de olhos fechados pra não gozar naquele momento. Me apoiei nos azulejos com uma das mãos e com a outra acariciava seus cabelos e apertava sua cabeça para que ele não afastasse sua boca magnífica do meu pau. Ás vezes, pra me deixar ainda mais mole, ele só brincava com a língua pela extensão do meu pau, passeava com ela, a envolvia no meu pau e depois ia parar com ela bem no buraco da cabeça. Tentava colocar tudo na boca e quando conseguia, permanecia ali e me masturbava. Eu estava recebendo a melhor mamada da minha vida.

Gozei, me tremendo todo e liberando todo meu esperma na sua boca que ainda me chupava. Porra, aquilo tinha sido incrível.

Enquanto eu ainda recuperava minha respiração acelerada, vi ele se levantar com um sorriso no rosto, pegar um pouco de água que ainda caía do chuveiro, fazer um gargarejo e cuspir em seguida.

-Não gosto do gosto. – Me disse, fazendo uma careta despreocupada e terminando seu banho.

-Ei... – Tentei começar a falar, mas estava tão pasmo com o que aconteceu que abri a boca duas vezes e não saiu nada. – Nada não. – Completei e assim terminamos nosso banho rapidamente.

-Me da mais uma tolha pra secar meu cabelo.

Pedi a ele, enquanto secava meu corpo com uma e logo depois me enrolava pela cintura com ela. Teria problemas com minhas roupas, pois tirando o fato de serem do dia anterior, boa parte delas tinha se molhado por ficarem no chão do banheiro. Não conseguia me ver vestindo qualquer coisa que o garoto usava normalmente, eu ia ficar um tanto quanto esquisito e sem falar que iam ficar apertadas.

-Quer uma toalha... Toma.

Falando isso, ele desprendeu a toalha que estava em seu quadril e me entregou, ficando nu e me olhando de um jeito sedutor. Sua bunda mais clara que o corpo ficou no meu campo de visão quando ele se virou pra pegar sei lá o que em sei lá onde, aquilo só podia ser de propósito. Sem que eu pudesse fazer nada quanto a isso, comecei a me animar novamente e ali eu já nem raciocinava direito, tanto que quando ele voltava pra perto de mim, passando pra ir até o guarda roupas, eu o agarrei com força e o puxei pra mim ao som das suas risadas.

Filho da put...

Pela Honra do Meu PaiWhere stories live. Discover now