Capítulo 2: Clima

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Boa leitura.📖

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-Lian? Lian? Acorde. -Gritava minha mãe batendo na porta do meu quarto.

-O que foi mãe? -Perguntei com os olhos ainda entreabertos.

-Você já viu que horas são? Você vai se atrasar para o colégio.

-Ah, era isso então?

-Como assim "era isso", vai logo se arrumar rapazinho. -Exigiu ela.

Me levantei ainda sonolento e fui me arrumar para o colégio. Mais um dia naquele inferno. Que saco. Se pelo menos os professores fossem mais legais, aquilo não iria ser chato.

Desci as escadas e entrei na cozinha, onde minha mãe estava terminando de preparar o café da manhã. Soltei um bocejo e me acomodei na cadeira e peguei um prato e me servi.

-Você não parece nem um pouco animado para o colégio. -Disse ela enquanto desligava o fogão.

-E quem fica animado em ir para o colégio logo de manhã? -Respondi e soltei outro bocejo.

-Hoje você pode ficar na casa do Luke a tarde? -Perguntou ela se sentando ao meu lado.

-Mas porquê?

-Vou precisar resolver algumas coisas, então vou passar quase o dia todo fora. -Respondeu ela pegando uma xícara e colocando um pouco de café.

-Eu posso ficar em casa sozinho, já não sou mais criança.

-Eu sei que não, mas ainda prefiro você ficar com um adulto. -Respondeu ela tomando mais um pouco de café. -E quero que você se comporte na casa dele hein, não quero saber de reclamação, e fazem a lição de casa hein. -Ordenou ela.

-Tá bem, tá bem. -Ironizei.

-Agora vai, porque você já está atrasado. -Concluiu ela.

Peguei minha mochila azul escuro e andei em direção a porta de entrada da casa.

-Espera. -Disse ela. -Seu lanche e o meu abraço.

Corri até ela e dei um abraço nela e sai pela porta. Peguei a minha bicicleta e fui em direção ao colégio que não ficava muito longe. Pedalei por um tempo e logo conseguia ver a grande construção marrom, cinza e vermelho escuro a frente.

Andei até o bicicletário e coloquei a corrente na minha bicicleta. Olhei ao redor e vi as pessoas andando até a grande entrada de porta dupla. Via muitos rostos conhecidos e muitos outros estranhos que nem se quer me conheciam, mas alguns eu conhecia. Como por exemplo, o Erick. O típico playboyzinho do colégio, onde gosta de ostentar e sair pegando geral.

Outros como Jean, que tinha uma inteligência de deixar todos boquiabertos. Ou como Esteban, que era líder do conselho de classe e se achava o rei, menos quando tinha votação e ele precisava dos votos das pessoas. Sem mencionar o Marcos, que nesse período da minha vida, não era ninguém, até entrar para o time de lacrosse do colégio.

Esses eram um dos que marcaram a minha vida. Passei por algumas pessoas sentadas em um banco de concreto, debaixo de uma arvore com flores amarelas.

-E aí? -Disse uma voz vindo de trás.

-Oi Luke. -Cumprimentei ele.

-Pronto pra prova da senhora Esther?

-Mais ou menos. -Respondi desanimado.

Desde Sempre AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora