Antes de tudo

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Hello, girassóis. Sejam bem-vindos!

Estou olhando para a tela do meu celular a alguns minutos e me perguntando o que vou escrever. Meu intuito era apenas receber cada um de vocês, mas aqui, enquanto digito, sinto que preciso falar um pouco mais.

The Colors é uma história curta, com apenas sete capítulos, mas que contém toda a história do meu coração. Não, em minha vida, não aconteceu exatamente como aqui (somente os flashbacks), mas conta boa parte da história real.

Quando comecei a escrever The Colors, eu estava numa fase em que via esperança em tudo, eu precisava ter esperança. E nessas curtas linhas, foi o jeito que encontrei em me agarrar a ela.

Sabe, eu escrevia aquilo que sentia e ao mesmo tempo aquilo que queria que viesse a acontecer. Esperanças. Ao decorrer do tempo, as coisas foram mudando e a esperança foi substituída, mas eu não podia desistir disso aqui, porque foi isso aqui que me ajudou. Foi isso aqui que me fez exergar muita coisa, não poderia simplesmente esquecer. Continuei escrevendo, mas agora, não da forma que estava acontecendo e sim da forma que eu queria que tivesse sido.

Não foi fácil escrever cada palavra, porque tudo que eu escrevia, me rasgava um pouco mais porque eu sabia que era apenas ficção. Eu sabia que nada daquilo iria acontecer realmente, mas mesmo assim, eu precisava fazer isso por mim. Comecei a escrever The Colors meses atrás e ele está escrito, pronto, também a meses atrás. Porém, eu não tive coragem de publicá-lo assim de cara, porque eu tive medo. Tive medo de expor o que sentia, tive medo de me criticarem, tive medo do que nisso resultaria. Eu ainda tenho, mas agora eu me sinto mais segura a ponto de deixar que vocês conheçam um pouquinho mais de mim, porque eu sei que não fui a primeira nesse mundo a errar e também sei que não serei a última.

Ao decorrer do tempo, enquanto escrevia, eu disse diversas vezes as minhas amigas que iria parar. "Eu não posso mais, isso dói" ou "Eu não sei o que escrever agora, porque não foi assim que aconteceu". E elas estavam sempre me dizendo que eu podia sim, eu era forte, eu tinha de fazer. E eu fiz.

Não posso dizer que minha história de amor foi a mais triste do mundo, não, nem de longe. Há quem veja e pense: Nossa, você sofreu por isso? Tem gente que passa coisa pior; e sim, eu sei disso, por isso digo, talvez não seja pra vocês ao lerem, o que foi pra mim escrever, mas eu espero de coração, que possam sentir um pouco do que Landon e Daya sentem e que possam se apaixonar por eles, assim como eu.

O final dessa estória é diferente da minha, mas que ele possa te tocar, assim como me tocou.

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The Colors of LifeWhere stories live. Discover now