Capítulo 1.

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Se mudar para Boston não deveria ser algo tão assustador assim como eu imaginava. Lugares novos, pessoas novas, brigas novas, o que seria melhor?

Uma pizza de quatro queijos tamanho família, é claro.

Mas voltando ao assunto principal… Hoje era um dia especial pra mim. Não o dia que eu poderia nomear de: “O melhor dia dá minha vida”, mas sim o dia que a minha vida deu uma volta de 360° graus e talvez se transforme numa vida melhor. Iria oficialmente me mudar para Boston, deixar o passado para trás e viver o presente como nunca! — Ou talvez chorar no meu novo quarto assistindo um filme triste e me entupindo de besteiras por conta da traição do meu ex namorado.

Crítico não? Mas lembre-se: Tudo na vida é questão de prática, você pode ir para onde quiser e ser o que quiser! — Você só não pode ser a Bloom do Club da Winx, pois já sou ela.

Mãe: Chegamos! — Dá um grito de animação que mais um pouco quebra o vidro do carro. Estaciona o carro com um sorriso alegre nos lábios e estala os dedos em frente aos meus olhos desviando a atenção do meu celular para a mesma — Você só vive nesse celular! O que têm de tão importante nele?

Eu: Fotografias de Shawn Mendes, Harry Styles e dá bunda do Louis. — Respondi dando uma pequena gargalhada.

Mãe: A única coisa que me impressionou foi a bunda do Louis! — Respondeu e eu dei um tampinha em seu ombro — Eita! Calma! — Levantou as mãos em forma de rendimento — Bem, seja bem-vinda a nossa nova casa.

Saio do carro colocando meu celular em meu bolso e observo a enorme casa em minha frente e seu jardim colorido que exalava os cheiros das flores pelo local. A casa era de tintura branca e amarela, com um jardim simples de rosas, margaridas, girassóis e hibiscos.

Preferia morar em um abacaxi com o Bob Esponja!

Eu: Eh! — Finjo estar animada para não levar uma chinelada na bunda e não decepcionar minha mãe que era uma mulher incrível comparada com a minha mãe biológica que me jogou no lixo umas horas após o meu nascimento.

Mãe: Eu realmente espero que você goste daqui, Laura… — Diz olhando para a casa por uns instantes com um certo brilho no olhar — Você pode guardar essas caixas? — Perguntou retirando umas enormes caixas de dentro do carro no gramado seco.

Bem, a nossa casa já estava pré formada. Aquelas caixas eram antiguidades que eu e minha mãe encontramos no sótão, como livros antigos e objetos de pouco valor.

Eu: Porquê não? — Dei um sorriso amarelo. Minha mãe entrou no carro novamente e deu partida indo para algum lugar que eu não sabia.

Tentei pegar uma das caixas, porém a tentativa foi falha. A caixa era horrivelmente pesada e eu precisava passar décadas comendo espinafre igual ao Poppey para poder consegui levar aquela caixa para a minha nova casa.

Um bom jovem não poderia aparecer para me ajudar?

XxXx: Você quer ajuda? — Perguntou uma voz rouca ecoando bem atrás de mim, bem próximo ao meu pescoço que se arrepiou no mesmo instante. Virei-me bruscamente — Como a menina do exorcista — e olhei para o dono da voz rouca que me assustou. — Espero realmente que você não aceite minha ajuda, caso aceite vai sentir essa faca pontiaguda sobre a sua pele! — Mostrou uma faca afiada sobre a sua cintura.

A Marrenta e o Psicopata. Where stories live. Discover now