Chapter Twenty Eigth

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Eu poderia ter simplesmente passado por cima dele, mas estava curioso pra saber qual era a graça da vez. 

ㅤㅤㅤㅤ- Onde ela esta? - Claro que era isso. Exatamente como eu imaginei. - Onde esta a Dalila?

ㅤㅤㅤㅤ- Mas uma vez garoto, por que você acha que eu sei onde ela esta? - Sorri cínico cruzando os braços.

ㅤㅤㅤㅤ- Porque você não me engana. - Ele respondeu simplesmente.

ㅤㅤㅤㅤ- Se você não sabe onde esta sua namoradinha, eu é que não vou saber. - Dei de ombros. 

ㅤㅤㅤㅤ- Eu sei o que você fez com ela. - Ele cuspiu as palavras. - Ela me contou.

ㅤㅤㅤㅤ- Jura? - Meu sorriso aumentou ainda mais e dei um passo à frente ficando cara a cara com ele. - Ela lhe contou da maravilhosa semana que passamos juntos? Contou a você da incrível semana de prazer que lhe proporcionei? Ela te contou como gemeu meu nome enquanto eu fodia ela? 

ㅤㅤㅤㅤEu podia ter simplesmente deixado pra lá, mas eu queria vê-lo com raiva. Aquele garoto me tirava a paciência. 

ㅤㅤㅤㅤ- Ela me disse que odiava você. - Ele rebateu depois um longo minuto me encarando com raiva, ele estava vermelho. 

ㅤㅤㅤㅤ- Disse mesmo é? - Eu ri.

ㅤㅤㅤㅤ- Disse sim, depois da noite que passamos juntos. - Ele provocou, um sorriso nascendo em seu rosto. - Você não soube aproveitar e ela correu pra mim, eu mostrei a ela o que é ser um homem de verdade. E ela mesma me garantiu que você não se compara a mim.

ㅤㅤㅤㅤFiquei parado um segundo o encarando, não precisava de tempo pra responder, mas me peguei viajando enquanto imaginava as várias maneiras de matá-lo ali mesmo, por que aquele último comentario me enfureceu absurdamente. Eu poderia quebrar o pescoço dele, seria fácil como partir um palito de dente. Eu poderia segurar a cabeça dele e tacar com força contra árvore até que seu crânio se partisse. Eu poderia lhe furar os olhos, arrancar fora a língua nojenta que ele tinha ou enfiar a adaga presa em meu sapato no seu coração de novo e de novo... Também podia cortar sua garganta e assistir enquanto o sangue jorrava. Todas eram ótimas opções. 

ㅤㅤㅤㅤ- Sabe garoto, eu ainda não enchi você de porrada por respeito a Dalila, por que eu sabia que ela não ficaria contente. - Eu murmurei com minha voz divertida. - Mas nos últimos dias andei pensando e percebi que eu não devo absolutamente nada a ela, por isso nada me impede de acabar com você.

ㅤㅤㅤㅤ- Ótimo, como ela não suporta você acho que não vai se importar se eu fizer isso. - Ele disse antes de me dar um soco.

ㅤㅤㅤㅤEu nem me movi, o impacto de sua mão contra o meu rosto poderia ser comparado a uma borboleta pousando em minha mão, ou seja. Não era nada. Já ele sentiu a dor na mão, tanto que ficou a sacudindo com cara de dor. Só aquela cena deveria ter me satisfeito, mas a petulância dele já havia me tirado do sério. Ele ia me pagar por aquilo.

ㅤㅤㅤㅤ- Você não deveria ter feito isso garoto. - Avisei.

ㅤㅤㅤㅤEle me olhou assustado, mas não teve tempo de fazer nada nem de desviar quando ergui a mão e soquei seu rosto. Ao contrário do que ele fizera, o meu soco fora tão forte que por pouco não deslocara o maxilar dele. Mathew se desequilibrou e caiu no chão sentindo dor, ele se encolheu cuspindo sangue e junto um dente que caíra. Eu não me dei por satisfeito e dei um belo chute em seu estomago, ele gemeu ainda mais, sufocando.

ㅤㅤㅤㅤ- Da próxima vez. - Eu disse ameaçadoramente. - Eu mato você. 

ㅤㅤㅤㅤDeixei ele caído no chão gemendo de dor e segui meu caminho, respirando fundo pra espantar a raiva que me abatera. Eu não ia deixar aquele moleque estragar o meu dia, eu tinha muito que fazer ainda. 

ㅤㅤㅤㅤPassei o meu tempo à tarde dando um jeito na casa, lhe dando um ar romântico. Preparei o jantar, depois fui tomar um banho e vestir uma roupa limpa, livre do sangue daquele pirralho metido. Quando acabei tudo que tinha pra fazer meus olhos se fixaram nas escadas que davam em direção ao porão. O silencio mortal que permanecera durante todo o dia estava me incomodando, eu sabia que isso deveria ser bom, mais eu sentia que se ela não desse um sinal de vida eu ia enlouquecer. Aquilo não era normal. Ninguém era assim tão calma.

ㅤㅤㅤㅤAntes que eu pudesse considerar a ideia de descer até lá a campainha tocou. Oito horas em ponto, sorri satisfeito olhando pro relógio, eu gostava de garotas pontuais. Odiava perder tempo. Abri a porta rapidamente, pondo meu melhor sorriso no rosto. Ela estava realmente linda, usando um vestido prata tomara que caia que lhe acentuava bem as curvas. 

ㅤㅤㅤㅤ- Você esta linda.  - Elogiei lhe estendendo a mão pra lhe ajudar a entrar. 

ㅤㅤㅤㅤ- Obrigada. - Ela sorriu alegremente, feliz com o elogio. 

ㅤㅤㅤㅤGuiei-a até a sala de jantar. Durante toda a noite enquanto comíamos, eu tinha que ficar escutando ela falar sem parar, contar toda sua vida. - Como se eu me interessasse por aquilo, só queria enterrar a faca no peito dela e acabar com a tortura, mas ser simpático trazia mais benefícios. Eu escutava e sorria como se fosse à coisa mais interessante desse mundo, algumas vezes eu lhe acariciava, lhe tocava apenas porque sabia que isso a faria calar a boca e sempre funcionava. Nenhuma delas resistia. Bem, quase todas. Esse pensamento me causou frustração. 

ㅤㅤㅤㅤAgradeci quando o jantar terminou, agora começaria a parte que eu apreciava.

ㅤㅤㅤㅤ- Quer conhecer meu quarto? - Eu perguntei baixinho em seu ouvido.

ㅤㅤㅤㅤ- Eu adoraria. - Ela garantiu. 

ㅤㅤㅤㅤSegurei sua mão e a levei comigo pro andar de cima, mas passei direto pelo meu quarto realmente e fui para o quarto de hospedes. Eu não gostava de levar nenhuma delas pra lá. Eu não mentira quando dissera que não valia a pena. 

ㅤㅤㅤㅤ- Seu quarto é incrível. - Ela comentou deslumbrada. 

ㅤㅤㅤㅤ- Incrível é você. - Eu murmurei e aproveitei pra revirar os olhos já que ela não me olhava, aquela garota estava me deixando tão entediado. 

ㅤㅤㅤㅤEu não perdi mais tempo, só precisava fazer mais uma coisa antes de convencê-la ao sacrifício, uma coisa que nunca falhava. A puxei pra mim e a beijei com vontade. A garota correspondeu empolgada, nenhuma resistência... Fácil demais. Em poucos minutos havíamos nos livrado das roupas e afundei meu corpo no dela, deixando que o prazer afogasse todos os meus problemas e preocupações. 

Ser mau pra mim a muito tempo se tornara tão fácil quanto respirar, era algo natural que não exigia nenhum esforço.

Já ter sentimentos era algo absurdamente difícil e que incomodava profundamente.

Eu tinha me esquecido como ter preocupações tirava o sono.

Ps: É assim que é o olho do nosso demoniozinho.

Sacrifice ✅Where stories live. Discover now