Quando se pensa numa história,se imagina os capítulos que seguirão.Toda história é contada em partes que aos poucos se encaixam com o virar de uma página,é instigante,eu acho...o som da folha passando suavemente pelos dedos e a ansiedade dos segundos de curiosidade antes de enxergar as primeiras letras que lhe trarão calma;a sensação é tão singular.Poderia,eu,escrever um grande livro cheio de metáforas e partes encaixadas,mas prefiro algo diferente;não serei extremante breve,nem levarei muito adiante,usarei apenas o que precisar e nada mais,e tudo isso em poucos papéis.Tem segredo que simplesmente ninguém está pronto para contar,por simples insegurança da consciência,e sim,sua consciência é insegura,ninguém sabe responder o tempo todo sem hesitar.Quero jogar as verdades por toda a parte na esperança de que voem como borboletas e vivam seu pouco tempo de vida.Enrolar é um dom humano,é falar de uma árvore quando apenas queria falar o que você está sentindo.Coloco aqui palavras sem sentido pois minha consciência toma as mãos e segue o roteiro que nem mesmo ela sabe em que ponto quer chegar.Em.poucos palavras,seu sorriso ainda me encanta;o seu,cada leitor,leitora ou vácuo de um desvio de canto de olho.Talvez saiba de que falo,talvez não,talvez espere que eu explique cada detalhe uma única vez por deslize,mas não dessa vez.Sinto saudade daquilo que nunca tive,pois,é imaterial aquilo que existe e te muda por dentro sem sequer assumir forma física,somos todos apaixonados e enganados por imaterialidades.Você é o meu segredo mais bem guardado,ele é bom hóspede e paga em dia o mês do aluguel.Você foi tão especial que nem sequer tem noção do campo de flores que deixava a cada passo que dava ao ir em bora,tua paixão era tão boa que eu sequer entendia como aquilo acontecia;me senti como um personagem de história que,observado pelo leitor,tinha seus pensamentos escritos numa folha.As palavras que eu nunca disse pairavam pelo ar e chegavam aos teus ouvidos,mesmo não faladas.É singular que não sente necessidade de uma pluralidade por não entender se é exatamente uma palavra.Teus olhos continuam lindos como que na primeira vez,com aquele tipo de empolgação que ninguém sabe explicar;é como um choque da realidade pedindo pelo Carpe Diem,e você proporcionou dias incríveis.Eu vivi uma poesia interna,e agora não há como reler.O poema acabou e o poeta clama pela inspiração que lhe trouxe os versos,mas não tem jeito, inspiração é bem que só aparece, definitivamente,uma vez,as outras partes são meros enaltecimentos.Tu és segredo da alma que ela não conta ao coração,pois sabe que não conseguiria.E agora,acabo o relato com o sentimento de conclusão e de que você se foi,e eu não entendo o que te fez ir,talvez ser a luz no seu próprio caminho e um dia,numa realidade diferente,serás a luz de uma estrela que se ilumina e ilumina a quem passar.
