Capítulo 4 - Degustação

56.3K 1.8K 170
                                    

Thomas

Não entendo como diabos fui entrar nessa, quando o Kadu me pediu para trazer uma escada e ajudar a Mel a colar a porcaria de um papel de parede pensei que não seria nada demais, mas quando abri meus olhos hoje percebi que era má ideia. Mas como já tinha prometido, parei com essa de promessas elas só me metem em furada, resolvi ir mesmo assim, levanto da cama e vou tomar um banho para esfriar a cabeça, visto um calção e camisa confortáveis, calço os tênis e vou tomar meu café.

Ele me falou nove horas, o que ela está fazendo que ainda não atendeu a porra da porta, me sinto um idiota parado aqui e agarrado nessa escada, e me sinto ainda mais idiota imaginando o que ela vai pensar quando me ver aqui, ainda mais depois do nosso encontro de ontem.

- Oi Tom! - Ela tinha um lindo sorriso no rosto quando abriu a porta, mas quando me viu ele murchou e deu espaço para um rosto enfurecido, baixo os olhos pelo seu corpo e meu amigo da um salto, ela está só de calcinha e sutiã e juro por tudo que é mais sagrado, ela é a coisa mais linda e gostosa que já vi na vida.

- Merda. - Ela grita e sai correndo pela sala e entra no corredor, aquela bunda enorme correndo de fio dental me deixou totalmente acordado, eu daria tudo pra tê-la de quatro pra mim.

- Bom dia luz do dia, é bom te ver também. - Grito enquanto abro a porta e vou entrando, espero alguns instantes e penso na Sra. Mondertain, minha professora da segunda série, com o rosto todo repuxado e boca desdentada, imediatamente sinto o meu pau dormir. Sigo pelo corredor e encosto-me no batente da porta, ela já está totalmente vestida. - Sabe, se você quiser me dar um bom dia assim todos os dias eu não vou me importar.

- Se isso for melhorar esse teu azedume eu posso até pensar no teu caso. - Ela não faz ideia de como melhoraria. - Eu não sou azedo, Morena! - Ela abre aquele sorriso encantador que poderia iluminar o mundo e espero ela falar, mas o seu olhar caí para a escada ao meu lado, ouço um suspiro. - Obrigada por trazer a escada, e agradeça ao Kadu por mim. Preciso começar o trabalho, tu podes sair por onde entrou.

O que? Ela acha que vai fazer isso sozinha, nem ferrando!

- Decidi ficar mais um pouquinho, cadê o tal papel de parede e por onde você quer começar? - Ela me olha com cara de quem não gostou nada do que eu disse, balança a cabeça e se levanta. - Eu acho que não, pode deixar que faço isso sozinha. - Vai em direção a escada e quando está quase lá eu me movo e fico entre elas. - Já disse que eu vou fazer isso, não precisa ficar nervosinha! Eu quero te ajudar Melanie.

- Por quê? - Pergunta difícil de ser respondida, quando acordei hoje eu não queria vir para cá e agora estava me oferecendo para ajudar. - Agradecimento.

- Como? Eu não fiz nada pra ti! - Ah fez, me deixou completamente louco pra te ver de quatro na minha cama. - Fez sim, aquela visão que tive de você na porta vai me acompanhar pelo resto dos meus dias. - Abro um sorriso e desço o olhar estudando meticulosamente cada curva dela, ver não foi suficiente eu preciso tocar.

- Pervertido, agora vamos falar sério! Eu não consigo te entender, uma hora parece que vai me empurrar para a primeira parede e me foder loucamente, e no minuto seguinte parece o iceberg que naufragou o Titanic. O que se passa nessa sua cabecinha?

Puta que pariu, nunca conheci uma mulher que falasse dessa maneira, parece que ela não tem filtro ou que realmente não se importa com o que os outros pensam dela. Sinceramente eu gosto da sua boca atrevida, isso me deixa extremamente excitado, ela não tem ideia do quanto está certa, eu realmente quero fode-la na primeira parede que encontrar. Porra, eu queria fazer isso desde a primeira vez que a vi, mas que merda é essa de iceberg? Decido ignorar a pergunta e fazer outra.

- Morena eu posso colocar o papel na parede ou te foder nela! O que você prefere? - O que eu estou fazendo, eu realmente quero que ela responda essa pergunta? Meu Deus, ela exala sexo é difícil manter a concentração em qualquer outra coisa quando ela está por perto. Fixo meu olhar no dela e o que vejo me assusta, ela tem um sorriso diabólico em seu rosto.

- A ideia de você me comer nessa parede aqui é tentadora! - Ela morde os lábios e se aproxima, seu olhar viaja pelo meu corpo até voltar para o meu rosto pausar em minha boca e retornar para os meus olhos. - Mas não quero destruir seu coração, tu pode se apaixonar e nenhum de nós quer isso.

Com essa afirmação eu perco meu autocontrole e a empurro na parede, deslizo minhas mãos pelo seu corpo até sua bunda e a ergo, imediatamente suas pernas estão apertando minha cintura, pressiono minha ereção em seu centro, suas unhas cravam em meus ombros, ela joga a cabeça para trás e geme.

- Vamos deixar algumas coisas bem claras aqui. Eu não me apaixono Melanie, eu vou te comer, vou fazer você gozar e implorar por mais. - Não dou tempo para uma resposta espertinha, colo minha boca na dela e quando nossas línguas se tocam sinto o seu gosto doce, nosso beijo é selvagem e faminto, levanto sua blusa e agarro um dos seus seios, ela ofega na minha boca, interrompo nosso beijo e abaixo a cabeça para chupar seu mamilo perfeito.

O seu corpo inteiro se contorce me deixando completamente louco. - Você ainda não me respondeu Morena, estou esperando. - Seus olhos estão vidrados, ela me analisa por alguns segundos e quando abre a boca pra falar só penso em como seus lábios ficariam perfeitos ao redor do meu pau. - Cala a boca e me come Thomas.

Coloco-a no chão e puxo suas bermuda rapidamente, enquanto beijo sua barriga, costela e volto para o seio, ela enfia a mão por dentro do meu calção e agarra meu pau com força deslizando por todo o comprimento e retornando até a cabeça, meu desejo por ela é tão intenso que preciso me concentrar para não gozar.

Agarro seus longos cabelos e puxo, expondo seu pescoço, ela geme, mordisco seus lábios e deslizo minha mão para a sua boceta. - Deus, você está encharcada. - Ela tem uma pele macia e absurdamente quente, enfio um dedo e ela ofega. - Mais Tom, eu quero o seu pau agora.

Introduzo o segundo dedo e chupo seu pescoço. - E o que mais você quer? - Movo meus dedos rapidamente, ela levanta minha camiseta e crava as unhas em minhas costas, enquanto morde o meu ombro. - Puta que pariu, não para, mais forte.

- Mel eu queria... - Nossos corpos ficam congelados no lugar, enquanto tentamos acalmar nossas respirações. Thay está paralisada na porta com um olhar de incredulidade, ela está totalmente vermelha. - Meu Deus! Desculpa, eu não sabia que...

- Thay, acalme-se e feche a porta.

Enquanto ela fechava a porta e resmungava pedidos de desculpa, eu me separei da Mel, nossos olhares se cruzam e sei que teremos grandes problemas.

- Acho melhor tu ir embora, preciso resolver isso. - Apenas aceno e saio de seu quarto imediatamente, passo pela sala e sem parar abro a porta e vou para o meu apartamento.

- E aí Tom, colocou o papel de parede pra Mel? - Só de ouvir o nome dela meu pau se contrai. - Ei cara, o que aconteceu? - É impossível responder qualquer coisa agora, vou direto para o quarto e bato a porta com força, não importa no que eu pense, não consigo tirar a imagem da Mel encostada naquela parede.

Depois de um longo banho gelado eu tento esquecer a merda que fiz, eu realmente quero fode-la de todas as maneiras possíveis, mas o sobrenome daquela mulher é problema e eu já tenho o suficiente na minha vida. A transa com certeza seria espetacular, merda, ela só agarrou o meu pau e eu quase gozei.

Dessa vez eu estou ferrado.

Acidentalmente ApaixonadosWhere stories live. Discover now