Beijar, morder, gemer. (Poema)

18 2 0
                                    

12 de Março, 2017.

Eu não imagina o que poderia acontecer.
Fui te conhecer, beber e comer.
A noite foi melhor do que eu poderia crer.
Fui pra casa extasiada do que estava a acontecer.
Não dormia, ficava acordada e sonhava com o dia que iria te rever.
Ali mesmo jogada um sorriso estampava, mal conseguia entender.
E não queria saber.
Só pensava nos palavras que contigo gastava, depois de umas com você beber.
Quando te encontrava no seu abraço eu grudava não queria me mexer.
Ficava ali cada vez mais amassada e por dentro não parava de agradecer.
O desejo aumentava, já era difícil me conter.
Beijar, morder, gemer... você me controlava, minha garganta apertava, cada vez mais suadas, não conseguíamos esconder.
No meu ouvido sussurrava, enquanto eu rebolava e morria de prazer.
Um sorriso estampava, no seu peito eu deitava, te agradava até o amanhecer.
E quando acordava, pro seu rosto eu olhava, observa admirada cada traço que forma seu ser.
Rápido me arrumava, estava quase atrasada, cada vez mais apaixonada com medo de onde iria me meter. 
Sua mão eu segurava, na estação eu pude ver.
Que o vento que soprava, não deixava esconder.
A ressaca estava brava, mas sua companhia me alegrava o coração me fazia aquecer.
Ele que quase congelava quando a moça que passava não formava o seu ser.
Cada vez mais apegada a cada palavra que me falava e eu fazia por merecer.
De repente você se afastava, minha mente então pirava não conseguia entender.
Queria esclarecer o que estava a acontecer e como iriamos fazer.
Eu tentava, arriscava e você pra mim falava que gostava, mas não amava e não iria mais me ver.
Eu compreendia, também já fui fria um dia e sei que difícil de ceder.
Te ver longe eu não queria mas não puder escolher.
Lá se foi a harmonia toda a empatia que em você conseguia ver.
Nem magoa nem má energia, sua falta eu sentia, mas no seu espaço não quis me meter.
Aguardava sua vinda, uma palavra que falaria, uma explicação era o que eu queria ter.
Não entendia, a saudade já ardia de você por perto ter.
Da minha parte não teria nada que colaboraria um "olá" acontecer.
Eu forçava e calava minha mente que gritava que queria te rever.
Quando eu menos esperava sua mensagem até a mim chegava, minha alegria não pude descrever.
Mas eu já imagina tudo que me falava não mudava nem pensava diferente do que antes quis me descrever.
Minha mente eu obrigava a sua ausência acostumar viver.
Deitava e sonhava toda noite acordada com aquelas noites de prazer.
Prazer em risada, companhia e cachaça que contigo pude viver.
Essa é a falta que sinto hoje de você, mas tento esconder.
Sinto falta da risada e da cara escrachada que em você podia ver.
E agora aqui acordada minha mente insiste em te dizer.
Esse medo não te leva a nada, ela já não ligava para o que iria acontecer.
Eu estava preparada, disposta e forte, tentaria a sorte do seu sorriso manter.
Eu seria seu suporte você iria entender.
O amor vem aos poucos, nas surpresas do dia a dia, na graça da companhia daquele que escolheu viver.
Cada alegria, tristeza dividida, momentos de lazer.
Era cedo e eu nem pensava em tudo isso com você viver.
Só estava pura alegria de saber que você iria rever.
Pela energia, o abraço que ardia e o beijo me fazia querer.
Estar por perto todo dia pra de tanto rir morrer.
Mas a vida é vadia, nos da depois tira sem razão nenhuma parecer.

Caramba hein Mayla Where stories live. Discover now