Capítulo VII

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Hey amores! Como foi o fim de semana? Nós qui novamente na segunda hein? Como disse, os dias estão fod#s aqui na vida real kkkkk Nada de grana e glamour como os Albuquerques. Então, a cada tempinho livre (perto do da terça, a gente adianta! ;))

Melhor adiantar que atrasar né? hahaha

Vamos nessa! 

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O Chorão, vocalista do Charlie Bronw Jr, tinha razão quando cantava "para quem tem pensamento forte o impossível é só questão de opinião". Eu tinha conseguido o impossível. Gabriela Burnier era minha esposa. Pelo menos por enquanto. A mulher estava surtando e louca para transformar esse feito histórico em um mero incidente passível de anulação imediata.

— Gabriela eu precisava casar... — tentei introduzir, mas ela me interrompeu.

— Já tivemos essa conversa.

— Mas éramos solteiros, agora somos casados — ela bufou e levou a mão à cabeça — vou pedir o café da manhã para que a conversa seja menos dolorida — sorri.

— Não sei se tenho estômago para essa conversa, Alexandre.

Fingi não ouvir e liguei para a recepção, solicitando um café completo. Comida costuma me acalmar, espero que a ela também.

— Quer tomar um banho enquanto enviam o pedido?

Apenas nesse momento ela realmente me olhou. Os límpidos olhos azuis percorreram meu corpo, de baixo para cima, parando no meu pau que até então estava tranquilamente relaxado. Ela esteve tão furiosa que não tinha notado que eu estava sem roupa ao seu lado o tempo inteiro, que decepção para o meu ego.

— Mantenha nosso amigo dentro de uma cueca — ela apontou para ereção que começava a surgir — por mais gostoso que você seja, estou concentrada no nosso problema. Vou tomar banho — sorri para ela — sozinha.

E assim o fez. Gabriela só saiu do banheiro quando entregaram o café. Nesse meio tempo eu vesti apenas uma cueca, obedecendo suas ordens como um bom marido, mas ainda deixando meu corpo exposto. Todas as armas e distrações seriam bem-vindas na batalha.

Ela saiu do banho usando o roupão do hotel. Os cabelos já estavam completamente secos, o rosto ainda demonstrava contrariedade. Eu a aguardava na mesa e contava com todos as frutas, iogurte, pães, café, ovos e bacon para me ajudar. Ela sentou de frente para mim e se serviu de iogurte. A aliança reluzindo na sua mão esquerda chamou minha atenção mais uma vez. Quem diria que eu pensaria novamente em ver esse anel no dedo de uma mulher?

Mas não foi por escolha, lembro a mim mesmo. As circunstâncias me levaram até ali. Essa seria apenas mais uma transação comercial, eu só precisava mostrar as vantagens que fariam com que ela concordasse em passar um tempo comigo.

Comemos em silêncio. E eu tentei ao máximo não observar enquanto ela comia. Quando as mãos dela pousaram os talheres sobre o prato, seus olhos se fixaram nos meus e as sobrancelhas se ergueram em questionamento.
Sempre direta, Gabriela Burnier.

— As circunstâncias mudaram Gabi. Você aceitou casar comigo, não posso aceitar que volte atrás quando o que mais preciso é que sigamos em frente. Juntos.

— Que discurso romântico — ela bocejou — eu não lembro de ter aceitado casar com você. Eu estava bêbaba, geralmente fazemos merda sobre o efeito do álcool.

— E sempre precisamos lidar com as consequências no dia seguinte — pontuei.

— Eu lidarei, é só ligar para o advogado e saber como proceder.

Acordo Pré-Nupcial - DEGUSTAÇÃOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora