Capítulo 1 - Reencontro

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Sai do trabalho á hora habitual e como de costume regressei a casa. Aqui no Havai o clima é muito quente, mas eu gosto bastante. Parece que é aqui a minha casa. Está ilha faz-me muito bem, muito feliz.

Depois de ter vindo para o Havai comprei uma pequena casa na praia, nada de especial, pequenina mas acolhedora.

Cheguei a casa e como de costume fui dar um mergulho e aproveitei para apanhar um pouco de sol.

- Até que enfim que te encontro! – Uma voz masculina conhecida disse por detrás de mim e eu levantei-me assustada. 

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- Ryan? – Perguntei surpreendida, ficando frente a frente com ele.

- Havai? – Questionou olhando á sua volta – sem dúvida que é uma escolha perfeita – comentou com bastante arrogância

- Não fico surpresa que me tenhas achado – apresei-me a dizer - nunca me preocupei muito em esconder-me – expliquei.

- Tu fugiste! – Lembrou-me – alguma coisa devias querer esconder – acusou.

- Será que tu não percebeste o porquê de eu ter fugido? – Perguntei frustrada.

- Devia? – Ironizou.

- Eu estava farta daquela vida. A minha vida estava um inferno – informei-o do óbvio.

- Um inferno? – Perguntou escandalizado – eu dei-te tudo o que querias, uma casa luxuosa, decorada ao teu gosto, um casamento de sonho, uma lua-de-mel perfeita, uma vida perfeita, tu tinhas tudo.

- Tinha tudo? – Foi a minha vez de ironizar – tinha tudo menos a tua confiança – acusei – mas sem duvida que me deste tudo o que poderia ter de bens materiais, mas eu nunca fui materialista.

- O que mais querias? – Interrogou.

- Que o meu marido confiasse em mim. Tu passavas a vida na empresa e quando chegavas a casa discutíamos! Estavas sempre desconfiado de mim, por nada.

- A minha mãe é que tinha razão, tu és uma ingrata! – Ofendeu-me.

- Claro! Tinha que vir a mãezinha! – Irritei-me – tendo em conta que a tua mãe nunca gostou de mim e o seu passatempo favorito era ofender-me, isso não me espanta. Até imagino o que ela andou a dizer de mim durante este tempo todo – revirei os olhos.

- Nada que não fosse verdade, se calhar!

- Eu podia ter fugido, mas eu nunca utilizei nenhum dinheiro teu, nunca tirei um cêntimo da nossa conta conjunta, nunca! – Defendi-me.

- Eu sei, se tivesses mexido na conta já eu te tinha encontrado há muito tempo – disse – talvez por isso que nunca mexeste nela.

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