Ideia 110 [GOVERNO]: Cidade 2.0

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A cidade 2.0 é uma cidade projetada, murada, com limite de crescimento, com meios de transporte projetados desde a fundação, com indústria própria, com guarda municipal sobre os muros, com policiamento, com todos os ingredientes de uma cidade, mas controlada, feita para ser modelo de segurança e desenvolvimento. A cidade não pode crescer além da capacidade. E sua economia é baseada em tecnologia. Por isso haverá faculdades de tecnologia para dar suporte. Será uma cidade condomínio, com muros ao redor e divisões de condomínios. Para alugar será necessário comprovar idoneidade. Haverá reuniões periódicas no fórum dá cidade, onde problemas da cidade serão discutidos. A cidade será programada com base em benchmarking de tudo o que há de mais moderno em gestão municipal no mundo. Tudo adaptado ao contexto do terceiro mundo, daí a necessidade de muros como forma de reforço contra a violência.

A cidade 2.0 terá painéis solares, energia eólica, parque, árvores, estradas com furos para escoamento de água. Tudo melimetricamente projetado.

A cidade 2.0 é a cidade com o que há de melhor em gestão pública, o gerenciamento será diferenciado, os políticos devem ter curso de administração e comprovar capacidade de gestão para que sejam aceitos na eleição.

A cidade 2.0 expurga o que não presta nas caóticas cidades modernas e recebe o que funciona. Não se permitirá favelas. Sua capacidade é de 50 mil habitantes e sua base econômica é a tecnologia. Cidades com capacidade maior ou menor podem ser construídas, desde que não seja inviável nem favoreça a fuga do controle em função da densidade demográfica.

A cidade 2.0 controlará todas as entradas e saídas de cidadãos, barrando suspeitos e prendendo se for delinquente.

A cidade 2.0 é uma resposta do terceiro mundo ao fracasso de suas capitais. Não é a quantidade de cidadãos que importa, mas a qualidade.

Será uma cidade construída por empresas de tecnologia que irão se instalar na região e setor público, num mega-consórcio entre setores público e privado, com controle rigoroso das contas. Fundos imobiliários serão usados para financiar as construções.

A ideia é construir uma cidade de excelência que sirva de parâmetro para a revolução nas cidades brasileiras.

Será a cidade condomínio, com controle rigoroso como acontece nos condomínios. A ideia é corrigir os problemas das cidades convencionais, usando técnicas de reengenharia, benchmarking, e teoria dos sistemas, fazendo a retroalimentação principalmente através dos fóruns quadrimestrais, em que os prefeitos apresentam a prestação de contas e recebe críticas e sugestões tendo em vista o progresso da cidade.

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