Me Apaixonei Pelo Meu Sequestrador - LIVRO 1

Capítulo 03 - Parte B - NOVA EDIÇÃO

Todos os dias mesmo presa, nesse lugar horroroso, eu bebo dois litros de água e como muitas frutas. Tenho que aproveitar o que Leonardo sente por mim, seja lá o que ele sinta de verdade e usufruir, afinal sei que em um sequestro normal isso não acontece, mas nesse sim.

Rubens entrou no quarto.

— Oi — ele disse.

— Oi.

— Separa suas roupas sujas que vamos levar para a lavanderia. O Leonardo que mandou — disse em tom de ordem como se mandasse em alguma coisa.

— Ok. Vou separar — concordei e olhei para as roupas que estavam do lado da cama e ele saiu do quarto.

Nesse momento o plano perfeito surgiu em minha mente, eu precisava fugir desse lugar e como não consegui pensar em nada, pelo menos ajudaria alguém vir me resgatar. Eu não queria ficar sem Leonardo, mas sabia que não poderia tê-lo, eu tinha feito tudo muito corretamente em minha vida para terminar apaixonada por um criminoso, eu merecia um príncipe.

Tive medo do meu plano dar errado, meu coração estava em choque, mas eu precisava tentar.

Escrevi um bilhete com maquiagem a prova d'água. "Sigam esses homens que levaram as roupas. Estou sendo sequestrada. Ass. Carina Jórdan." Coloquei no bolso de uma calça e deixei uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Respirei fundo e chamei Rubens. Ele levou todas as roupas sujas consigo.

Eu comecei a chorar e não entendia o porquê de todo esse sofrimento, eu queria minha vida de volta, meus sonhos, minhas amigas, meus pais, o meu mundo todo estava lá me esperando.

Comecei a sentir fortes enjoos e vomitei umas três vezes durante o dia, estava completamente abalada emocionalmente.

Leonardo abriu a porta e ao me ver mudou o semblante de seu rosto.

— O que você tem? — ele perguntou se ajoelhando ao lado da cama.

— Eu estou meio enjoada... — comentei e fiz cara de dor, meu estômago estava doendo muito.

— Vou mandar o César comprar remédio para você — ele afirmou preocupado e antes de sair colocou uma das mãos na minha testa. — Meu Deus Carina! Você está queimando de febre — exclamou muito preocupado com meu estado de saúde.

— Eu estou com muito frio — expliquei me encolhendo mais, ele se levantou e saiu largando a porta aberta, não demorou muito para voltar.

— Fica calma o César já foi comprar remédio e você já vai melhorar.

— Apaga a luz, por favor — pedi e me virei para o outro lado cobrindo a cabeça.

Ele apagou a luz e se deitou do meu lado como se quisesse me esquentar.

— O que você está fazendo? — perguntei tentando olhar para ele.

— Eu preciso te esquentar, li em algum lugar que é isso que precisa ser feito — afirmou, eu queria ligar meu modo defensiva, o fazer partir e não deixar ele se aproximar de mim, mas não fui capaz de dizer isso talvez porque estava doente demais para isso, ou talvez, porque queria ele ali.

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Oie tudo bem?

Não consigo acreditar que escrevi esse livro maravilhoso com apenas 15 anos! kkk

Eu amo!