Verdades ditas

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Continuação do capítulo anterior...

Eu ainda estou tentando digerir a surra de informações que ele jogou em mim . Mais o fato dele dizer que realmente me ama me tirou de todo foco. Meu Deus ele me ama, ele fez tudo isso para não me perder, como vou ter forças para sentir raiva dele.

- Agora você entende, o porque de ter casado com a Diana? - me questiona
- Isso tudo é muito confuso para mim - disparo
- Para mim também, eu nunca senti nada desse jeito por ninguém... - e ainda completa - Você é realmente única, pura e verdadeira - continua - Por isso que você me afeta tanto Valentina, por isso fiz o que fiz por você...

Meu Deus, como eu posso superar isso?
Eu to tendo uma surra de conflitos internos, por um lado eu quero bater nele por ter me magoado tanto e pior foi ter usado a minha irmã só para ficar perto de mim e por outro lado eu quero pular nele e beija-lo.

- Você ficou tão quieta...- solta pensativo - Você deve estar me odiando por tudo o que eu fiz e deve está querendo me bater por tudo isso. Pois vai em frente pode soltar o que você está guardando todo esse tempo...
- Você tem razão - disparo - Eu quero te matar por tudo o que você causou na minha irmã e em mim...- continuo - Mais o pior dessa história fui eu por te traído ela com você o cara que ela ama - pauso tentando me achar no meio disso tudo - Eu me odeio mais ainda por continuar te amando, por não conseguir tirar você da minha cabeça, por usar uma pessoa que me faz tão bem só para tentar te esquecer, passar por cima dos sentimentos da minha irmã só por causa de um amor restritamente impossível - completo - Mais você tem razão eu te odeio por te amar tanto para não medir as consequências disso...

Ele me encara atordoado tentando digerir tudo que soltei nele. Até eu estou digerindo isso tudo.

- Me desculpe, por tudo que eu causei...- fala atordoado - Eu vou embora e te deixar em paz...

Ao vê-lo saindo me bate um desespero, até que vou em sua direção e o beijo. Que retribui com tanta força, que sua língua se encontra com a minha como se estivesse matando a saudade. Ele me pega do colo sem largar a minha boca e me senta na mesa e me encaixa em seu corpo que continua em pé.

- Como eu senti a sua falta minha doce perfeição, senti falta de seus beijos, do seu cheiro, do seu calor, do seu corpo sendo meu - dispara
- Eu quero você - digo

Ele me encaixa mais seu corpo no meu. Sua boca foge da minha e percorre a minha pele indo em direção do meu pescoço. Sua língua encontra com a minha orelha e aquilo é tão bom. Ele tira o seu paletó e a gravata com uma agilidade e facilidade. Ele desabotoa a camisa e a joga no chão junto com o resto das coisa e finalmente liberta aquele corpo tão perfeito, eu mapeo ele com os meus beijos naquele pedaço de paraíso que era ele. Volto a sua boca e intensifico ainda mais os nossos beijos. Ele tira o meu vestido pela a minha cabeça e também  joga do chão. Ele me deita sobre a mesa da minha mãe e começa a trilhar todo ele com a sua boca. Ele para bruscamente e me encara voltando até a minha boca e me beija.

- Você confia em mim? - pergunta
- Sim...- respondo ainda mergulhadas naquela montanha de tesão

Então ele retorna a trilha de com sua boca o meu corpo e para nos meus seios e começa a beija-los e depois chupa cada um dos meus mamilos devagar, dando leves mordidas. Depois ele continua descendo ainda mais pelo o meu corpo. Até que ele para no meio das minhas pernas, ainda não entendi o motivo, mais eu estou tão anestesia com o tesão que o meu corpo está e acabo não ligando. Ele tira a minha calcinha devagar e começa a beijar lá em baixo. Nossa como aquilo trouxe um sentido novo para mim no sexo e como aquilo era bom. Ele começa a trabalhar com a língua e aquilo me deixava ainda mais maluca, a cada vez que sua língua mostrava serviço o meu corpo mandava um sinal. Não conseguia mais esconder os meus gemidos, a cada vez que sua língua aparecia. Como aquilo era bom. Ele para e volta a fazer sua trilha pelo meu corpo e me beija.

- Você é bem mais do que eu esperava, minha doce perfeição...- dispara

Seus beijos tinham um gosto obviamente diferente, tinha um gosto que era meu de alguma forma. Só ele consegue trazer o meu lado mais primitivo e ele é o único que me traz essas experiências. Ele me levanta e me mantém sentada e continua a me beijar com a sua língua que não parou em momento nenhum...

Ele tira uma camisinha do bolso da calça e a coloca depois volta para mim, me beijando. Até que ele entra em mim e nossa como eu sentia falta daquilo era tão bom. Ele entra devagar e sem parar de me beijar. Depois ele começa a entrar mais rápido e mais rápido. Nossa como eu senti falta dele e como senti falta disso tudo com ele.

Chega o momento que os nossos corpos enviam as suas resposta e tento abafar ao máximo os meus gemidos para só ouvir os dele.

Ele apoia o meu corpo no dele e caímos suavemente no chão. Eu deito em seu peito e ficamos lá com os nossos pensamentos, nossas mãos entrelaçadas e seu carinho no meu cabelo.

Depois de um tempão deitados ali no nosso pequeno paraíso, começamos a nos vestir para retorna ao evento. Fiquei pronta primeiro ele me ajudou a me vestir.

- Você não vai ser arrumar ? - questiono intrigada
- É bem mais interessante observar você a se arrumar - responde com malícia - Bem, que honestamente queria tirar de novo esse seu vestido...
- Temos que voltar já deve te terminado - respondo cautelosa
- Sabe que minha vontade é de ficar aqui com você e tirar de novo esse seu vestido - dispara me desarmando
- Você é louco...- paro bruscamente quando ouço uma voz
- Tem alguém vindo - sussurro - Vai para de baixo da mesa rápido...
- E você ? - pergunta preocupado
- Minha mãe sabe que estou aqui deve ser ela - paro - Vai se esconde pega a sua roupa, rápido...

Até que entram era apenas a assistente da minha mãe que veio me avisar que o painel já tinha terminado.

- Ok,já desço já - respondo tentando despista-la

Meu corpo se enrijece quando avisto a gravata do Thomaz do lado da porta.

- Está bem? - pergunta preocupada
- Sim...- falo meio apavorada - Eu só estou com um mal estar - despisto
- Precisa de ajuda? - pergunta intrigada
- Não, faz o seguinte vai chamando o elevado que já vou indo - disparo tentando despista-la - Eu vou calçar o sapato...
- Eu posso esperar...- diz
- Não... - disparo - Eu vou ter que ir no banheiro me ajeitar, porque eu tirei um cochilo - bocejo para disfarça
- Ata, vou esperar lá, então - responde
- Isso, não vou demorar - digo

Ela sai da sala, pego a gravata perto da porta e jogo para o Thomaz.

- Essa foi quase - disparo - Sorte que ela não olhou para o chão
- Valeu o risco - diz ele
- Agora tenho que ir... - indago - Senha da sala é o dia do aniversário da Diana e o meu...
- Nossa sorte que o evento coincidiu com a quinzena de sexta-feira quando às câmeras de segurança entram em manutenção e volta só às 6;00 da manhã - lembro entusiasmada - Agora, eu vou...
- Hei... - chama ele
- O que foi? - pergunto e em seguida ele me tasca um beijo
- Eu te amo - solta
- Eu também - respondo emocionada

E saio da sala em direção ao elevador que já estava a minha espera junto com a assistente.
E fico relembrando ele dizendo que me ama e surge um sorriso bobo em meu rosto.

Continua no próximo capítulo...

Paixão Restrita ( EM REVISÃO E CORREÇÃO)Where stories live. Discover now