– Aonde estão as beatas? – Perguntei, vendo a cor de seus olhos mudar rapidamente. Pareciam mais escuros, cheios de desejo e bem... selvagens.
– Longe daqui. – Seus olhos acompanhavam o movimento de minhas mãos, que, aos poucos, iam se livrando dos botões na blusa rosa. Quando a peça já estava fora de meu corpo, balancei no ar por alguns segundos.
– Coroinhas? – Perguntei mais uma vez, puxando o zíper da saia branca e depois levando-a para cima de meus pés. O sapato fez um tilintar engraçado quando os pequenos saltos bateram contra o chão e eu só estava de calcinha e sutiã na sua frente.
– Eu não faço ideia. – Seus olhos seguiram cada curva de meu corpo e eu virei em direção ao pequeno quarto, indo naquela direção e fazendo questão de rebolar a cada milímetro que meu corpo se movia.
Aquela era a rendição de Thomas.
Pobre Thomas, sempre tão ligado ao paraíso e nunca levado a um verdadeiro.
E que Deus o perdoasse, porque eu não deixaria de levá-lo ao inferno tão temido por ele, mas o paraíso para mim, o faria pecar com a luxúria de me desejar fazê-lo lutar contra seus desejos carnais.
E eu concretizaria minha missão de fazer o homem ir direto para os céus... Ou melhor, conseguir uma cadeira ao lado do diabo. Eu seria o que as pessoas falam, o que os boatos afirmam e que as mães têm medo: Lúcifer, uma puta propriamente dita. Maria Madalena. E qualquer das heresias que eles aprendiam com o único fundamento de usar como ofensa.
Chegamos ao quarto e ele continuou me olhando daquela mesma maneira, nada falava, mas eu podia interpretar muito bem a mensagem que seus olhos estavam passando. Arranquei aquele maldito terço que ele carregava no seu pescoço, o queria nu, completamente pra mim. Recebi um olhar de reprovação que logo sumiu com um olhar de excitação. Eu o faria agradecer por conhecer o pecado.
– Desse jeito você vai ter uma parada cardiorrespiratória – Debochei, a respiração do homem ficava mais pesada a cada segundo – Mas acho que homicídio é demais até para mim.
Comecei a tirar sua blusa social, sendo lenta em cada botão e sorrindo maliciosa a cada centímetro de pele exposta que ele apresentava.
– Summer, por favor.
O sorriso de meus lábios sumiu e toda a autoridade que eu pretendia usar se fez presente.
– Fique parado aí. – Ordenei joguei-o sobre a cama, caminhei em direção do guarda roupa que estava na parede contrária, abrindo uma das portas encontrando tudo em perfeita arrumação, roupas e acessórios do seu cotidiano estavam ali. Uma peça me chamou a atenção e não demorei em pegar e fechar a porta atrás de mim enquanto ia em direção do estático deitado na cama me olhando. Não demorou para que voltasse a sentar em seu quadril rebolando no volume considerável da cueca do mesmo. Me livrei do meu sutiã e olhei no fundo daquele mar de prazer e sorri
– Vamos meu querido padre, pode se divertir um pouco. – Não perderia a oportunidade de ver a cara dele enquanto passava as mãos em meus seios – Eu juro que não vou parar nada dessa vez.
E não demorou para que uma mão e um par de lábios se grudassem aos meus seios, deixei que um suspiro pesado saísse por minha boca, era desajeitado e acelerado, mas também dedicado e selvagem. Como eu também tinha meu lado bom, então rebolei em seu pau lentamente, recebendo uma mordida no mamilo.
– Você gosta de pecar, meu encanto? – Usei todo o deboche de minha voz e segurei em seu maxilar com força, apertando os dedos – Para quem nunca fez nada antes de mim, você está indo bem. – Me aproximei o bastante para morder a ponta de seu lábio inferior, aumentando a intensidade de meu rebolado – Andou treinando? – Puxei o cabelo dele para assim poder aproveitar mais de sua boca gostosa.
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O Pecado de Summer O'Hare ✔️
ChickLitEla é ateia. Ele é um padre. Ela quer a prova da existência de Deus. Ele tem essa missão. Mas será que até mesmo a mais forte de toda a fé pode ser corrompida? Mesmo que seja por uma simples garota mimada que só quer o inferno?