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Uma semana depois...

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De: Alexander Jones

Para: Isa Froncks

Então, gostou do meu pedido de namoro? Espero que sim, porque eu nunca me imaginei fazendo isso, sério! Mas agora tenho que ir trabalhar...

Te amo, beijo!

Alexander Jones

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O Alexander tinha me pedido em namoro, neste sábado e foi super-romântico, e a cada minuto que se passa eu me pego olhando para a aliança que pende em meu dedo para poder acreditar que é verdade e não apenas uma ilusão. Rapidamente digitei a resposta:

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De: Isa Froncks

Para: Alexander Jones

Senhor Curioso,

Apenas uma palavra responde a tua pergunta: eu amei, nunca na vida imaginei que alguém iria me pedir em namoro como você fez e estou muito feliz por você ter me escolhido, pois o meu passado é fardo muito pesado pra mim e fico feliz que você quer carrega-lo comigo.

Te amarei de janeiro a janeiro, até o mundo acabar!

Te amo muuuuito!

Isa Froncks

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Guardei o celular no bolso, me sentando em frente ao computador e entrei nos meus devaneios.

Flashback on – 27 de Janeiro

Até que enfim a minha querida sexta-feira chegou, não é que eu não goste de trabalhar, mas a sexta sempre é a mais esperada e tal. Já era tarde, Michel e todos que trabalhavam no meu andar já haviam ido e eu tinha ficado para trás, para agilizar algumas coisas.

Terminei de guardar as minhas coisas na bolsa, desliguei o computador e me levantei andando até a saída, pronta pra pegar um táxi, mas na metade do caminho notei ter várias pétalas de rosas no chão fazendo um caminho, mesmo sem querer segui. Entrei no elevador e lá tinha um bilhete, me agachei e o peguei.

"Eu conheci-te por acaso, e foi um dos acasos mais bonitos da minha vida!"

Que lindo! – foi a primeira que coisa que eu pensei, o dobrei novamente e logo o elevador parou, dei um passo para fora e encontrei outro bilhete junto com as pétalas de rosa.

"E sei que passei todas as vidas, antes desta, procurando você. Não alguém como você, mas você, porque a sua alma e a minha têm de estar sempre juntas." Nicholas Sparks.

O que será que é isso? Será que o Alexander está me fazendo uma serenata? Mas desde quando ele lê Nicholas Sparks? Guardei o bilhete junto com o outro e segui o caminho de pétalas de rosas vermelhas, mas que agora se mesclam com brancas e um papel pardo.

"[...] Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de Janeiro a janeiro
Até o mundo acabar".

Sorri e continuei seguindo o caminho de pétalas que levavam para fora do prédio com lágrimas nos olhos, nunca imaginei que alguém iria fazer isso para mim algum dia. Assim que cheguei a frente ao prédio, Amaral esperava por mim com um sorriso no rosto, entrei no carro que logo estava em movimento. E ali achei uma caixinha, a abri.

"Construir pontes, quebrar muros, respirar novos ares, vencer obstáculos, aumentar a fé, ser forte. Sozinho não consigo. Te peço companhia. Vem".

Dentro daquela caixa havia vários bilhetes inumerados, e eu segui a ordem abrindo todos e chorando em casa um.

"Se nossas linhas não fossem tão tortas não teriam se cruzado."Tati Bernardi.

"Você é minha flor
E te regarei todos os dias
Com o meu amor."

Tinha até letra de música, sequei as minhas lagrímas.

"Deus fez a noite, fez o dia
Deu pra letra a melodia
Então fez você pra mim".

Nisso Amaral estacionou o carro em frente a uma casinha simples de madeira, que eu não sabia onde ficava. Deixei a caixinha com os bilhetes em cima do banco e pulei para fora do carro, e novamente lá no chão havia um caminho de pétalas.

Assim que cheguei em frente a porta havia uma chave em cima do tapete, a peguei e coloquei na fechadura com os meus dedos trêmulos. Girei a maçaneta e um ambiente cheio de velas e flores tomou a minha visão. Senti meus olhos arderem, e andei para dentro.

O Alexander estava me esperando com um magnifico sorriso, se aproximou de mim e tomou a minhas mãos nas suas, ajoelhou-se na minha frente e murmurou:

- Isa, eu não tenho um daqueles discursos bonitinhos, mas quero te oferecer todo o meu amor, a minha paixão e... – ele ergueu a sua mão abrindo uma caixinha de veludo e tirando a aliança da mesma. – Namora comigo?

- Sim! – sussurrei e ele colocou a aliança no meu dedo anelar dando um beijo na mesma. Peguei a sua aliança e coloquei no seu dedo anelar o beijando em seguida sob o silêncio daquele lugar.

- Te amo! – murmurou abraçando-me fortemente.

- Eu também! – funguei limpando as lágrimas.

Flashback off

Mas a surpresa não acabou aí, rolou muito mais... Se é que você me entende.

Passado Contra FuturoWhere stories live. Discover now