De Volta a SP.

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P.O.V Henrique

Eu havia acabado de sair da prisão, consegui provar minha inocência!

Estávamos todos comemorando lá fora, eu estava tão feliz. Agora sim posso ir atrás da Ceci.

Alexia se empolgou e me beijou, soltei ela e sinto meu corpo estremecer.

Henrique: Cecília... — falo e todos olham na mesma direção que eu estava olhando.

Eu não acredito que realmente é ela. Dei um sorriso largo e ela veio cumprimentar todos.

•••

Henrique: não vai falar comigo? — já faz duas horas que ela chegou e não falou comigo.

Cecília: estou com sono, depois a gente se fala. — diz sem olhar no meu rosto e se vira.

Seguro seu braço.

Henrique: o que ta acontecendo?

Iasmim: boy ela já disse que é sono. Também vou dormir, vamos amiga. — ela puxa a Ceci e as duas sobem.

Me jogo no sofá. Com raiva.

Ela continua linda e com aquele sorriso.

P.O.V Cecília

A

cordo sentindo um peso nas costas, tento virar e vejo Henrique deitado em cima de mim.

Empurro ele e o mesmo cai da cama.

Henrique: que fofa. — ele diz rindo.

Cecília: não se deite em cima de mim. — vou até o banheiro do meu quarto.

Iasmim já não estava mais lá.

Henrique: você continua linda, e o seu sorriso. Meu Deus... — ele abre a porta do banheiro e se encosta nela.

Cecília: quem ta mandando você entrar? Eu poderia estar sem roupas.

Henrique: e dai? Já te vi sem roupas mil vezes. — ele sorri e vem até a mim. Segura minha mão. — Que saudades.

Cecília: por que está todo machucado? — falo olhando os hematomas roxos em seu corpo e rosto.

Henrique: não foi nada, depois eu vou te contar. Só me abraça, por favor. — ele me olha parecendo um cachorro querendo comida.

Não resisti e o abracei, forte. Ele me apertou com tanta força, parecia que queria quebrar meus ossos.

Henrique: eu não sei como fiquei tanto tempo longe de você. — ele alisa meu rosto e me beija.

Juliana: Ceci, quem é aquela gur... Que lindos! — ela grita e empurro o Henrique.

Cecília: não me agarre mais! — falo com cara feia.

Henrique: você gosta. — ele sorri de lado e me abraça por trás.

Cecília: sai. — empurro ele. — vamos descer Juh?

Juliana: claro. — saímos e eu bati a porta. — quem é aquela guria dizendo ser melhor amiga da minha melhor amiga? — diz assim que chegamos a cozinha.

Opostos ∞ - Colégio Interno.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora