• Olá, sou o nada.

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Teus desesperos me preenchem.

Enchem.
Enchem.
Ou não.
Na verdade ocupam o nada, que se juntam ao nada que eu posso fazer por isso.
Tuas voltas sempre tentam me levar a um certo lugar.
Mas, desculpa se meus caminhos já estão cheios e meus átrios não fazem parte das tuas rodovias.
O teu desespero por sentimento não me comove, por que mais nada que é alheio me move.
Já me limpei de tudo, então não posso ser teu tudo.

                   - Olá, sou o nada.

Fragmentada Onde as histórias ganham vida. Descobre agora