Mesmo que seja proibido

2 - Primeira visita ao 3º Hokage

         POV - Jiraya

         Mesmo não falando nada a garotinha ouvia cada história concentradamente, ria, se espantava, e puxava o meu cabelo quando queria outra história.

         Apesar de estarmos perto da aldeia da folha, a garotinha acabou adormecendo em meu colo.

        Segui em silêncio caminhando pela aldeia da folha até a sala do 3º Hokage, observando a garotinha, ela era realmente bonita, vestia um quimono branco e com bordados de tigres, tigres tão selvagens quanto seus cabelos negros que estavam espalhados por meu ombro.

          Chegamos a sala do 3º Hokage que foi bem direto, não me deixando nem ao menos cumprimentá-lo.

           – Vejo que trouxe sua filha.

           Gargalhei diante disso 

           – Então, os anbu já contaram meu segredo. Encontrei a garotinha no meio da batalha encolhida numa árvore.

           – E resolveu adotá-la como filha? É uma atitude nobre, mas como tenho certeza, você já deve ter percebido ela não parece não ter família.

              A garotinha se espreguiça em meus braços e se deita, me fazendo por meus braços em torno de seu corpo como uma cama. "Como é espaçosa essa garotinha!"

          – Bom enquanto não encontramos a família dela, deve cuidar dela, como sua nova missão. Amanhã, quando ela estiver acordada volte para relatar sobre sua missão anterior.

           – Não sei se sou a pessoa certa para cuidar de uma garotinha.

          – Como você disse aos anbus, ela é sua filha, portanto cuide dela.

          – Certo! Nos vemos amanhã, sr Hokage.

          – Tenha cuidado, Jiraya, é só uma criança.

           POV - 3º Hokage

          – Aquele quimono! Tenho a certeza que aquela garotinha é do Clã Oculto. Mas agora o que fazer com ela? Se estiver perdida será um erro não devolvê-la, mas se tiver sido expulsa seria uma traição salva-la. Pelo visto, vamos ter que esperar o clã oculto fazer contato. E se ela é realmente uma aprendiz de gueixa, tenho certeza de que não vai falar nada, então não há nada que possamos fazer a não ser esperar.