uma infância traumatizada

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Em 1866 nasceu Anne Wilwold, uma garota linda com a pele macia e branca como porcelana, bochechas rosadas e linda.  Bondosa e inocente, como qualquer outra criança ingênua. Oh, como era linda, mas toda essa inocência e bondade acabou aos seis anos da menina. Venha, irei te mostrar como isso aconteceu...

A manhã era chuvosa e fria, a futura mãe de Anne estava se preparando para o parto, ela estava junto de seu marido James, a mesma deitou-se na cama e o homem(mesmo despreparado) começou a cortar a pele da mulher, na região da barriga. Madeline gritou, zangando-se com a demora do marido.
— Rápido seu idiota corte logo isso! Tire logo essa coisa da minha barriga!
— Estou fazendo o meu melhor! Você sabe que essa criança não significa nada, deveriamos matá-la!
— Não! — Madeline retruca friamente entre gemidos de agonia. — Iremos precisar dela, mais rápido seu idiota!
A mulher soltou mais um grito agudo, tentando arduamente aguentar a dor do parto.
— Esta quase aguente!
E então naquele exato momento, ás três da madrugada, Anne nasceu. Madeline estava ofegante e ensaguentada sobre a cama, tudo o que ela queria naquele momento — paz e sussego — foi pelos ares quando o bebê limpou a garganta com um choro alto. 
— Faça essa criança parar, odeio essa choradeira, ainda mais vinda dessa coisa imunda!
— Certo, certo.  Estou indo!
Então James levou a criança para o outro comôdo da casa, e estapeou a menina. Um estalo vindo da cartilagem do bebê fez o homem abrir um sorriso, mas o mesmo se desmanchou ao ver que(obviamente) a agressão não funcionará. James buscou sobre os movéis algo que o ajudasse a conter a barulheira da menina, finalmente encontrou sua salvação no formato de um pano, no qual enfiou dentro da boca do bebê. 
— Agora sim... E fique quieta!
James retornou ao quarto e ajudou sua esposa. Ambos debateram e pensaram demasiadamente sobre que fim teria a pobre garota recém nascida. No fim, decidiram o que não agradou o casal em nada:
— Então ficaremos com ela — Madeline ouviu os resmungos do marido e suspirou fundo.—Vamos lá James, você sabe que ela será útil para nosso rituais de adaptção ao supremo e divino Satan.
— Tudo bem, ficaremos com ela... Ela servirá para outras coisas também — Um sorriso malicioso ficou estampado no rosto pálido e maldoso de James.
A mulher resmungou algo baixo, cruzou os braços sobre o peito e observou o tempo odiento pela janela.
— Como queira. Não me importo com está criança, eu a odeio! — Enfatizou Madeline rangendo os dentes.
James voltou para  a sala onde havia deixado a menina, o rosto de Anne estava violentamente tingido de tons avermelhados e violetas, inchada por conta da falta de ar causada pelo pano que James colocou em sua boca. Ele retirou e  cuspiu na face da criança e sussurrou: você ficará ótima como nosso brinquedo. E com um sorriso macabro James introduz o seu dedo indicador nas pequenas partes intímas de Anne, comprometendo-a .
Pobre garota recém nascida. Mas Anne era forte, ela iria resistir...

Um ano depois

Após outro ato de crueldade, Anne acabou adormecendo. No dia seguinte, eram oito da manhã, os pais de Anne saíram deixando-na sozinha e com fome, mas afinal, eles moravam em uma vila e tinha compromissos de rotina. Os pais de Anne não queriam que os outros moradores soubessem sobre seu amor e servidão a Satan, obrigando-os a manter uma vida de fingimento e falsidade.

Madeline e James saíram afim de ir a feira da vila para comprar alimentos e enquanto isso, Anne chorava de fome, mais finalmente, seus pais chegaram. 

Em casa, a mãe de Anne esbraveja assim que adentra o lugar:

— Cala-te criança miserável!

Madeline retirou pasta de milho entre os outros produtos e, de maneira grotesca, alimentou a menina. Anne afogava-se, mas não havia quem se importasse com isso, James fazia alguns reparos na casa. Um tempo depois, a mãe de Anne terminou de alimenta-la e o pai fôra arrumar um objeto de vidro, que acabou por cair e quebrar em seus pés, cortando-o e irritando o homem.

James solta um grito alto.

— Merda! Isso é sua culpa Anne, sua culpa!

— Você sabe que a culpa não foi dela James, mas descontale sua dor nela, vai mostrar-lhe o que é dor. — Madeline sorriu de canto.

Então James jogou Anne no chão, a coitada possuía apenas um ano de vida. Ele pegou-a pelas pernas e deu-lhe um tapa em seu corpinho frágil. Após isso, James a jogou novamente no chão, desta vez cortando o braço de Anne com um dos cacos de vidro.
A criança gritou de agonia.

— Isto grite! Pode gritar Anne, ninguém vai te ouvir...

— Certo, chega pegue ela, temos que fazer um ritual com um outro casal. Iremos aproveitar esse corte e extrair o sangue para o nosso supremo Satan.

Então eles enrolaram a menina e foram caminhando pela imensidão obscura da floresta até o ponto de encontro entre os dois casais...

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⏰ Last updated: Nov 29, 2016 ⏰

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A BRUXA DÊ DEVONWhere stories live. Discover now