– Vamos eu te ajudo a cozinhar.
Caio na risada, desde que conheço Austin ele nunca cozinhou, e quando tentou fazer pipoca antes de virmos para Veneza quase que ele taca fogo na casa.
- Ah se você pode esquecer o passado eu posso cozinhar. – Ele faz uma careta e eu coloco mais uma camada de queijo no macarrão.
- Ok sabe tudo, faz o frango ai. – Aponto as coxas cortadas e prontas para ser temperada.
E não é que no final ele conseguiu temperar um frango? Com minha ajuda é claro, mas não foi nada mal para quem nunca tinha cozinhado.
Era noite quando chegou três garotas em casa, duas morenas e um loira, a loira eu já tinha visto. Steve. As morenas, nunca vi mais peitudas, dava até medo. Uma foi para o quarto de Matt e outra entrou também para o quarto de Steve.
- Meu Deus... – Sussuro analisando a cena do sofá da sala, olho para Ash. – Que milagre você não ter uma também.
- A minha vem para a ceia de natal. – Ele abre um sorriso bobo. – Para oficializar tudo.
Que fofo, nunca tinha visto Ash com uma namorada, mas ficaria feliz se ele estivesse feliz.
- Bom eu vou tentar dormir antes que o furduncio comece lá em cima. – Ele se levanta e sobe para seu quarto.
- É sobrou só nós dois, diante de uma lareira quente. – Austin passa um braço por meu ombro me puxando para mais perto.
- Acho melhor pegarmos um cobertor e dormir aqui mesmo no sofá. – Digo olhando as escadas. – Vai fazer muito barulho hoje a noite.
Ele ri baixo e sobe para pegar um cobertor.
Fico olhando aquela lareira, e pensando no quanto os meus irmãos estavam felizes, principalmente naquele momento, eu não sabia qual era a hora certa, de estar pronta para aquilo, mas eu tenho certeza de que Austin esperaria, o tempo que fosse.
Dormimos no enorme sofá da sala, perto de uma lareira, e não me incomodei muito com os barulhos, apenas fechei os olhos e acompenhei o calor das chamas.
Acordo com uma briga. Uma briga entre meus irmãos, Steve e Ash discutiam, discutiam muito alto. Era 10 da manhã de uma quarta feira, e eles brigando. Na véspera de natal. Corri pelas escadas para ver o que estava acontecendo e parei na metade quando ouvi:
- CHEGA STEVE, VOCÊ TEM QUE CONTAR A ELA. – Fico calada quando Ash para de falar e olha para a escada.
- Cala a sua boca que eu mesmo vou contar na hora certa. – Steve bate a porta do quarto e Ash passa por mim saindo pela porta indo trabalhar.
Soco, chuto dou tapas na porta do quarto de Steve. Até que ele abre.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO? – Eu praticamente cuspi as palavras e ele me deixa entrar.
- Naquele dia no lago... – Ele senta em uma cadeira e coloca as mãos sobre o rosto – Eu vi o Luke indo atrás de você – Ele para e tenta não chorar – Achei que fosse conversar com você pedir desculpas, ele me disse que ia fazer isso, ia compreender sua escolha. – Ele me olha com olhos vermelhos. – Eu deveria ter o impedido. Em vez disso... Eu o deixei ir atrás de você...
- Mas por que Ash gritou com você daquele jeito?
- Por que o Luke não morreu... Ele está no hospital, na fila da cirurgia. – Ele suspira.  – Ash soube disso por que a garota que ele está namorando trabalha no hospital principal da cidade... Me desculpe Mags... Devia ter contado...
- Ei... – Eu me aproximo dele. – Eu estou bem, nada de ruim aconteceu e garanto que aquela coisa não sabe onde estamos.
Ele se levanta e me abraça ainda de cabeça baixa.
O dia começou tenso com Ash e Steve brigando, e mais tarde ainda tive que forçar os dois a se desculparem, afinal vespera de Natal tinhamos que estar em familia.
A namorada de Ash era linda, se chamava Martina, ela era morena e alta, tinha um corpo de bailarina e um sorriso sempre largo, foi doce e gentil conosco e tratamos logo de retribuir o favor afinal ela veio de muito longe.
- A ceia está servida – Coloco a travessa de peru na mesa e me sento ao lado de Austin, ele estava um galã de terno e tudo, assim como meus irmãos, pareciam até gente civilizada.
Comemos, rimos, contamos piadas nada engraçadas, pareciamos uma familia, grande e feliz, era como se tudo fosse normal, e eu queria que tudo continuasse normal.
Martina dormiria ali com Ash, então assim que comentaram sobre isso, olhares sacanas de Matt e Steve cairam sobre os dois, eu não pude fazer nada além de rir.
Retiramos a bagunça da mesa e nos reunimos em torno da arvore para abrir presentes.
Ash ganhou uma guitarra maravilhosa que eu os meninos fizemos uma vaquinha para comprar, da namorada ele ganhou o que vinha reclamando para ganhar um jogo para seu Xbox One. Matt ganhou duas jaquetas de couro de sua banda favorita. Steve ganhou uma caixa cheia de camisinhas e uma blusa de seu jogo favorito. Eu ganhei um violão e dois pares de brincos lindissímos de Austin, e eu dei para Austin um jogo para nós jogarmos a noite inteira no xbox e não ouvir a festinha de meus irmãos.
- Ahn... Tem mais um presente para darmos para você. – Matt se levanta e abre a porta do armario de limpeza que era bem grandinho. Vejo Dylan caindo de lá e me levanto. Depois sai Duncan. Corro para abraçar meus amigos.
  - Dylan! Dun! – Aperto os dois pelo pescoço em um abraço. – O que vocês estão fazendo aqui?
- Prometemos visita-la. – Duncan abre um sorriso e eu me separo dos dois. – Estamos há horas ali.
- Na verdade chegamos durante a ceia, entramos pelo fundo e nos escondemos ali. – Dylan explica com seu jeito maluco gesticulando muito.
- Preciso apresentar vocês a uma pessoa. – Digo sorrindo e chamo Austin, seguro sua mão. – Esse é Austin, meu namorado.
Dylan faz uma cara engraçada e o cumprimenta.
- Uou Maggie em 2 semanas já tem namorado e tudo? E ele é bonito né?
Rio um pouco.
- Dyl estou começando a questionar sua masculinidade.
Duncan não abriu a boca, ficou me olhando sério.
Eles se acomodaram em um quarto no sótão e depois disso fomos todos dormir.
Na manhã seguinte fomos almoçar fora, era Natal e meus irmãos estavam de folga, fomos a um restaurante ali perto e pedimos quase o de sempre, macarrão. Eu já estava enjoando, queria provar comidas diferentes.
- O que vão fazer no ano novo? – Pergunta Dylan.
- Não sabemos ainda – Matt beliscava o macarrão.
- Duncan e eu estamos em processo de descobertas, vamos passar o ano novo no Brasil, se quiserem ir.
- Brasil? Com tanto que não tenha macarrão lá eu adoraria. – Steve comenta terminando seu 3º prato de macarrão.
- Eu li que eles fazem muito churrasco, tem feijoada e outras comidas aparentemente muito boas. -  Dylan comi garfadas enormemente porcas de macarrão.
- Vamos? – Olho para Austin.
- Parece bem divertido. – Ele se inclina sobre a mesa – Depois podemos ir ao Canadá e visitar minha mãe.
Abro um sorriso empolgada.
- Já estou lá!
Quando chegamos em casa cada um foi para um banheiro, como tem 6 banheiros não ficou muita fila. Austin foi para o nosso banheiro, Steve para o dele, Ash e Martina foram para o primeiro banheiro do segundo andar, Matt para o segundo, Dylan foi para o do terceiro e Duncan para o outro do terceiro.
Eu? Me jogo no sofá cansada de tanto macarrão, recebo uma mensagem do meu pai, ele sempre as enviava, uma por dia, avisando que esta tudo bem. A Grécia parecia ótima.
Vejo Duncan descendo as escadas.
- Ei Dun! – Chamo ele ele volta a atenção para mim – Mal falou comigo hoje.
- Me desculpe Mag, é que... chegamos muito cansados.
- Vai senta ai. – Bato na parte do sofá do meu lado. – Tem muita coisa para conversarmos.
Depois de uma hora contando tudo que rolou, Dylan e Austin descem conversando algo sobre jogos FPS.
- Podiamos ir a praia não? – Dylan sugere.
- Ah não praia não. – Faço cara feia. – Pelo menos não aquela.
- A qual é nada de ruim pode acontecer. – Dylan para na escada. – Pera normalmente quando as pessoas falam isso nas histórias, da muito ruim.
Silêncio.
- Nada de praia, vamos fazer uma roda em volta da lareira e conversar sobre sei lá, a vida. – Austin liga a lareira e da de ombros.
- Gostei da ideia. – Pego almofadas e jogo pelo chão, esperamos os outros descerem e pegamos vinhos caros guardados a anos.
Era noite quando estavamos quase todos bebados de vinho, Ash e Matt tocavam e cantavam na guitarra, músicas tristes, Martina conversava com Steve sobre faculdades já que ela tinha 19, Duncan e Dylan conversavam sobre livros e eu estava com a cabeça no ombro de Austin enquanto ele tentava algumas notas no meu violão.
  - Bom meninos, eu estou cansada e vou domir, boa noite. – Martina se levanta e vai para o quarto.
- E eu vou com ela. – Ash deixa a guitarra com Matt e se levanta dando uma piscadela para todo mundo e subindo atrás de Martina.
- Não é possível que eles vão fazer sexo todos os dias. – Resmungo e todo mundo cai na risada.
- Se ele fizer isso logo ela está toda caida. – Steve comenta fazendo com que Matt se dobre de rir. – Ou vão ficar com alguma doença.
- Falou o que nunca fez isso. – Depois de soltar essa Steve faz um pequeno drama e volta a rir.
- Meu Deus vocês tem problemas mentais. – Dylan se levanta. – Bom meninas, eu vou dormir, boa noite.
Ele faz uma referência e sobe até o sótão, eram duas escadas e uma que era escondida no teto e só abria por um ganchinho.
Aust solta meu violão de lado e segura minha mão, deixo a taça de vinho e dou atenção a Austin. Enquanto Matt tocava umas músicas da banda que ele gostava, Duncan se levanta e sem falar nada vai dormir.
Ele não é assim eu sei disso. Sempre era alegre, devia ser saudade de casa, talvez não, pela primeira vez eu não o entendia.
Olho para Austin e me levanto, puxo sua mão para que subisse comigo, ele se levanta e me acompanha até o quarto.
- Aquele seu amigo Duncan gosta muito de você não? – Austin pergunta assim que chegamos no quarto. – Ele ficou bem calado depois que você falou sobre mim.
- O que? Não, ele é meu amigo nada mais... – Abro o closet e entro no mesmo, Aust me segue. – Ele só, tinha uma imagem sobre mim que mudou de repente.
- Ele olha para você de maneira diferente. – Austin encosta na pratilheira de sapatos – Eu... eu só tenho medo de te perder, ele é tipo... o cara perfeito, e eu...
Deixo meu pijama no cabide e me aproximo dele, fico de frente para Austin e seguro seus ombros, passo minha mão pelos seus cabelos lisos e escuros.
- Austin eu juro que não vou te deixar, eu me apaixonei por você, mesmo que em pouco tempo. – Abro um sorriso sincero – Ele é só meu amigo, e nada vai mudar. – Me aproximo de seu rosto e o beijo, calmo e suave, como sempre. Me afasto e pego o pijama, deixo ele lá e vou ao banheiro me trocar.
Era véspera da viagem quando estavámos arrumando as malas e tinhamos passagens compradas.
Iriamos ficar em São Paulo e depois Santos, Dylan e Duncan falavam português fluentemente, e reservaram hotéis de luxo para nós.
Eu arrumava as malas em meu quarto quando Matt o invadiu.
- Precisamos conversar sobre Duncan. – Ele diz e fecha a porta.
- Ah qual é Matthew, você também? – Jogo a blusa na mala e cruzo os braços. – Duncan não está afim de mim!
- Maggie... – Ele segura meus ombros – Aquele garoto te olha de modo estranho desde o começo do ano. – Reviro os olhos para ele – Depois de tudo que você passou... Acho bom tomar cuidado.
- Matt isso é um absurdo! Duncan não faria mal nem a uma mosca, eu o conheço desde o começo do ensino médio. – Bato o pé e pego minha mala a fechando. – EU NÃO VOU PERDER MAIS NINGUÉM!
.
Matt faz cara de quem está sem a menor paciência. Eu não queria ouvir aquilo dos meus irmãos, Austin até que da para aturar, mas meus irmão conhecem Duncan, por que isso? Por conta do que houve nas outras semanas.
- Sai do meu quarto Matt... – Espero ele sair com as mãos para cima em sinal de rendição.
Suspiro profundamente, desço com minhas malas e coloco no carro. Martina nos levaria no carro dela, já que ela voltaria para o trabalho amanhã.
Era tarde da noite quando entramos no carro dia 30 de dezembro. Martina fez duas viagens conosco, já que o aeroporto era perto. Ela deixou primeiro, eu, Austin, Dylan, Duncan e ela logico.
O voô saia meia- noite, chegamos lá as 23hrs, enquanto esperavamos Ash e Matt, Austin ligava para a mãe, e pelo jeito ela estava bem brava.
- Ela reclamou eu não dar muitas noticias, reclamou de ir para o Brasil, mas concordou de irmos até ela no Canadá.  – Ele diz quando desliga.
Em meia hora os meninos chegam e fazemos o check-in. Entramos no avião 23:50 e saimos as 00:00 saímos.
A vista de um avião que eu não via a um tempo, ao meu lado Austin dormia como um bebê. Fiquei analisando o rosto dele, a forma que seus cabelos caiam sobre o rosto, os braços cruzados e os fones no ouvido. Arrumo meu banco e deito ao lado dele, acaricio seu rosto e acabo dormindo.
Quando acordo estamos pousando, aeroporto de Guarulhos. Steve e Matt olhavam pela janela desesperadamente, como se nunca tivesse feito aquilo antes.
Desembarcamos e o sol forte do verão deles bate em nossos rostos.
- Para o café da manhã senhores e senhoras teremos, Matthew assado. – Ele se abanava e soava em seu casaco. – Meu Deus aqui parece o infern.
Tiro meu casaco e puxo a gola da blusa.
- Vamos, precisamos ir para um hotel e trocar de roupa. – Dylan chama um táxi.
- Roupa? – Ash já balançava a camisa. – Viemos de um inverno para um calor enorme.
- Calma, vocês não usam shorts na Itália? – Dylan e Duncan colocavam as malas no porta malas.
Depois de uma leve discussão, chegamos no hotel, era lindo e enorme. Fizemos a entrada e separamos 4 quartos. Eu e Austin no 206, Dylan e Duncan 208 no quarto da frente, Matt, Ash e Steve no 207, ao lado do nosso.
Trocamos de roupa e descemos para o restaurante, comer era uma boa ideia, sentamos em uma mesa grande e fizemos os pedidos.
- Então, vamos para Santos na manhã de ano novo, vemos os fogos de Artificio na Avenida Paulista e podemos passear pelos museus aqui perto. – Duncan apontava em um mapa no celular, eram muitas linhas, muitos pontos.
- Tem um parque aqui! – Aponto um lugar chamado Parque Iberapuera. – Podemos ir?
Faço um bico de criança mimada, eu adorava parques, ia sempre em vários com minha avó paterna, Evangeline Dievon Hittston, aliás é dela que vem meu segundo nome, Evangelina. Eu sentia falta da minha avó, ela morreu quando eu tinha 10 anos.
A vista de um avião que eu não via a um tempo, ao meu lado Austin dormia como um bebê. Fiquei analisando o rosto dele, a forma que seus cabelos caiam sobre o rosto, os braços cruzados e os fones no ouvido. Arrumo meu banco e deito ao lado dele, acaricio seu rosto e acabo dormindo.
Quando acordo estamos pousando, aeroporto de Guarulhos. Steve e Matt olhavam pela janela desesperadamente, como se nunca tivesse feito aquilo antes.
Desembarcamos e o sol forte do verão deles bate em nossos rostos.
- Para o café da manhã senhores e senhoras teremos, Matthew assado. – Ele se abanava e soava em seu casaco. – Meu Deus aqui parece o infern.
Tiro meu casaco e puxo a gola da blusa.
- Vamos, precisamos ir para um hotel e trocar de roupa. – Dylan chama um táxi.
- Roupa? – Ash já balançava a camisa. – Viemos de um inverno para um calor enorme.
- Calma, vocês não usam shorts na Itália? – Dylan e Duncan colocavam as malas no porta malas.
Depois de uma leve discussão, chegamos no hotel, era lindo e enorme. Fizemos a entrada e separamos 4 quartos. Eu e Austin no 206, Dylan e Duncan 208 no quarto da frente, Matt, Ash e Steve no 207, ao lado do nosso.
Trocamos de roupa e descemos para o restaurante, comer era uma boa ideia, sentamos em uma mesa grande e fizemos os pedidos.
- Então, vamos para Santos na manhã de ano novo, vemos os fogos de Artificio na Avenida Paulista e podemos passear pelos museus aqui perto. – Duncan apontava em um mapa no celular, eram muitas linhas, muitos pontos.
- Tem um parque aqui! – Aponto um lugar chamado Parque Iberapuera. – Podemos ir?
Faço um bico de criança mimada, eu adorava parques, ia sempre em vários com minha avó paterna, Evangeline Dievon Hittston, aliás é dela que vem meu segundo nome, Evangelina. Eu sentia falta da minha avó, ela morreu quando eu tinha 10 anos.
Antes do almoço fomos a pé até o tal Parque Iberapuera, era realmente lindo, tinha uma pista de skate e jardins. Sentamos perto da pista de Skate e fizemos um pequeno piquinique. Nas pista tinha apenas 5 pessoas. 3 garotas e 2 garotos de uns 14 anos.
Uma das garotas andava de Skate, tinha cabelos castanhos longos e ondulados, olhos verdes lindos,  ela ficava olhando para nós.
- Ei é impressão minha ou aquelas garotas estão nos paquerando? – Steve abre um sorriso, eu conhecia aquele sorriso, o sorriso sacana...
Prendo meus cabelos em um coque e analiso a cena.
- To completamente nem ai. – Digo mordendo minha maçã, todos me olham como se eu fosse idiota, não era normal eu não reclamar de algo. – É sério.
Steve me cutuca fazendo cocegás e eu acabo rindo.
A garota morena continuava olhando.
- Ela é bonita. – Steve comenta. – A morena.
- Ai meu Deus ela está vindo para cá – Dylan se ageita e olhamos para ele – O que? Eu sou fluente em português.
Acabo rindo e ela chega em nós.
- Não são daqui não é? – Ela fala inglês?
- Peraí você fala inglês? – Steve se levanta.
- Eu sou fluente em 4 línguas. – Ela estende a mão para Steve – Natalia.
- Steve, Canadense. – Ele parecia encantado com a garota.
Mordo a maçã novamente.
- Aquelas são suas amiguinhas? – Aponto duas loiras vindo para cá, aparentemente metidas demais.
- Ahn? – Ela olha para trás e confere – Ah não são minhas amigas, Natasha e Duda são minhas primas, horríveis, as pessoas mais metidas que já vi.
As duas chegam e analisam de cima a baixo Duncan e Dylan. Elas falam algo para Natalia entre risinhos. A garota revira os olhos.
- Elas querem conhecer vocês. – Ela diz para Steve.
- Ah ok... – Ele se vira para Ash e Matt. – Esses são meus irmãos mais velhos, Ash e Matthew.
Natalia traduz e as garotas sorriem e acenam.
- Ash namora. – Steve deixa claro e o sorriso delas quase some. – Aquela é Maggie, minha irmã gêmea, aquele é o namorado dela Austin, e eles são Dylan e Duncan, nossos amigos.
As duas chegam e analisam de cima a baixo Duncan e Dylan. Elas falam algo para Natalia entre risinhos. A garota revira os olhos.
- Elas querem conhecer vocês. – Ela diz para Steve.
- Ah ok... – Ele se vira para Ash e Matt. – Esses são meus irmãos mais velhos, Ash e Matthew.
Natalia traduz e as garotas sorriem e acenam.
- Ash namora. – Steve deixa claro e o sorriso delas quase some. – Aquela é Maggie, minha irmã gêmea, aquele é o namorado dela Austin, e eles são Dylan e Duncan, nossos amigos.
- Eu falo sua lingua. – Dylan diz dando um sorrisinho e um pequeno aceno.
Duda se desmancha por ele e eu reviro os olhos.
- Olha isso vai dar merda – Sussurro para Austin e ele abre um sorriso em concordância.
A tarde inteira eles conversaram e paqueraram as meninas, Ash ficou na dele, enviou algumas mensagens para o papai e para Martina.  Eu dei algumas fugidas com Austin no meio do parque, foi o melhor passeio.
Steve tinha convidado Natalia para o show de fogos e nos encontramos em frente ao hotel 23:55
- FALTA 60 SEGUNDOS! – Alguem gritou na multidão.
Seguro a mão de Austin e abro um sorriso enorme.
- 5! – Gritos. – 4! – Gritos – 3! – Gritos – 2! – Gritos – 1!!!
Todos berram e eu abraço Austin, depois Matt, e Ash, Dylan e Duncan viraram uma taça de champanhe e Steve abraçou Natalia.
Quando voltamos para o hotel apenas eu e Austin estavamos acordados.
Entro no banheiro e decido tomar um banho, quando saio dele percebo que não peguei roupa, me enrolo em uma toalha e saio do banheiro.
Eu já era acostumada a ver Austin de cueca, mas ele só era acostumado a me ver de biquini. Quando eu saio do banheiro ele me olha por cima do ombro, meus cabelos presos em um coque. Caminho até minha mala e ele ainda me observava.
Pego meu pijama e volto para o banheiro. Entro no mesmo e fecho a porta. Era agora Margareth? Estava finalmente pronta?
Visto o pijama e abro a porta, ele agora estava sentado na cama de pernas cruzadas mechendo no celular. Respiro fundo e caminho até ele. Ele bloqueia a tela do celular e me olha, subo na cama e sento em seu colo.
- Aust, eu... – Foi como nosso beijo nas rochas, ele colocou o dedo sobre meus lábios em silêncio, desliza suas mãos sobre minhas costas até chegar no final da blusa de meu pijama, começando a levanta-la, depois que a tira passa a mão pelos meus cabelos os soltando e deixando eles caindo sobre meu rosto.
- Você é perfeita... – Ele diz colocando os meus cabelos para trás de minha orelha.
Seus lábios tocaram os meus e suas mãos foram até minha cintura, me empurrando para o lado da cama o colocando por cima de mim. Eu sentia suas mãos por minha coxa e seus lábios pelo meu pescoço, era a melhor sensação do mundo. Eu me sentia mais viva do que em qualquer outro dia da minha vida.

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