Relutante Paixão (DEGUSTAÇÃO)

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Chegando no aeroporto, mandei uma mensagem para Mariana que, dentro de uma hora e meia, eu estaria em casa. Ele me resoindou mandando uma foto. Abri a mensagem para ver qual era foto, dei de cara com dois sapatinhos azuis, com a seguinte legenda " Estou grávida de um príncipe." . Dei um grito alto no meio do aeroporto. Mandei uma mensagem para ela, dizendo que eu ia demorar mais do que uma hora e meia para chegar em casa, pois ia comprar uma roupinha para o meu afilhado, mas ela disse que não era para fazer isso, se não nossa amizade iria acabar. Juro que não entendi a mensagem, muito menos Mariana. Mas, fiz o que ela me pediu. Não pela ameaça, mas porque eu não queria discutir com ela.

Na volta para casa, eu fiquei pensando em como Thiago e Mariana estavam esquisitos demais.

Chegando em casa, fui recebia por Mariana e sua barriga imensa. Ela veio me abraçar toda feliz, mas eu ainda estava desconfiada de que alguma coisa estava acontecendo. E outra, Thiago ainda estava nervoso. Eu estava olhando para ele, mas Mariana me fez olhar para ela, balançando a minha mão.

- Por que você não deixou eu comprar a roupinha do bebê? Eu não entendi.

- Porque eu quero comprar as roupas, junto com você.

-Mas o meu é um presente.

- E daí? O presente deixa de ser presente se for comprar junto comigo?

- Não. Mas é que você disse que nossa amizade iria acabar se eu fosse comprar a roupinha.

- Isso é coisa da gravidez. Liga não. Me desculpa, vai. E a nossa amizade não vai acabar nunca, principalmente por uma bobeira dessas. Vai, me dá um abraço aqui.
Eu fui dar um abraço em Mariana e tive que me inclinar um pouco por causa do barrigão dela. Eu achei toda a situação engraçada, então comecei a rir. Como grandes amigas, Mariana riu comigo.

- Então, vamos?

- Amiga, eu estou muito cansada. Eu vou...

- Nem pensar. Você vai comigo.

Olhei para Thiago, na esperança de sua ajuda. Mas ele encolheu os ombros.

- Não se deve negar um pedido de uma grávida. Muito menos quando não é um pedido, mas, sim, uma ordem. - fulminei Thiago com um olhar que dizia que quando eu voltasse, ele iria ver só.

  Chegamos no shopping, e fomos em várias lojas, menos loja de roupinha de criança. Mariana me fez entrar em una loja de noivas e me fez vestir vários vestidos. Tirou fotos de todos os vestidos que vesti, em vários ângulos.

Alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui?!

Fomos no café do shopping e fizemos nosso pedidos, que demorou uma eternidade para ficarem prontos. Voltamos a ir em tudo que é lugar, menos na loja de roupinha de bebê. Como eu estava morrendo de fome, Mariana "resolveu" parar para almoçar. Fora o café, eu só estava comendo agora, diferente de Mariana, que parava para comprar alguma coisa para comer, de vinte em vinte minutos. Almoçamos e por fim, graças ao meu bom Deus, fomos comprar as roupas para o filho da Mari.

Para honra e glória do Senhor, nós já estávamos voltando para casa. Já de noite. Quando chegamos, eu parei o carro na frente a minha casa e percebi que minha casa estava toda apagada e as cortinas da sala. Estavam fechadas.

Eu: Amor?! Você está em casa.

Thiago: Está tudo bem. Pode entrar em casa.