Por Um Novo Mundo

22- O Alienígena Desconfiado

- Solte-a, seu monstro.

- Oh não!– gemi, Edward paralisou e ergui a cabeça vendo um humano com os cabelos loiros e a pele pálida, ele nos olhava com raiva e uma espingarda apontada diretamente para nós.

- Vamos alien, solte-a e me enfrente!

– Edward se virou ficando de frente para o cara e eu em seus ombros.

Isso que é uma situação desagradável...

- Gharg! – Edward o xinga e eu gemo! Ele tinha mesmo que falar em grhotkriano? Isso deixaria o cara mais nervoso ainda.

- Edward me coloque no chão – sussurrei e ele rapidamente me soltou e me empurrou para trás dele protetoramente.

- Eu disse para soltar a garota, coisa!

- Já a soltei. – Edward falou com as mãos para cima.

- Venha menina, eu o tenho na mira. – o homem me chamou e eu o espreitei por detrás de Edward, era um cara razoavelmente velho já, talvez na casa dos cinquenta.

- Ah, não precisa, eu estou bem aqui... – o homem piscou um pouco e olhou por entre nós.

- Hmmm, não precisa ter medo garota, eu vou atirar nessa coisa. – meus olhos se arregalaram e saí das costas de Edward para me colocar na frente dele protetoramente.

- Nem pense nisso, não vai matar o meu marido! – Edward me puxou para os seus braços, as minhas costas pressionadas contra o seu peito.

Agora a boca do homem caiu aberta.

Ele abaixou a arma e coçou a nuca.

- Eu acho que não entendi...

- Ele é o meu marido!

- Mas é um fudido alienígena, não é? – ele se aproximou um pouco, imagino que para confirmar que Edward era realmente um grhotkriano. Ao confirmar o fato, ele grunhiu.

- É um alienígena!?

- Sim ele é...

- Mas você é humana, não é? – ele chegou mais perto e cruzei as mãos no peito.

- Sou.

- Porra! Como... eu... mas é um alienígena...

- Pare de chamá-lo assim!

- E como devo chamá-lo? – o homem exora com uma carranca.

- Edward!

- O seu nome é Edward? – ele pareceu um pouco descrente.

- Bem, na verdade é Ewdhinrk.

- Porra! Eu não sei falar essa merda! – ri.

- Por isso Edward.

- Certo, certo. Edward, você é um alienígena?

- Sim.

- E está com uma humana?

- Bella. – o corrijo, ele bufa.

- Que seja! Bella! Mas por quê?

- Eu a amo.

- Eu sabia que não deveria ter tomado aquela droga de uísque velho. – ele resmungou esfregando os olhos.

- Er... Tudo bem. Você não vai atirar em nós, não é? – ele para de esfregar o rosto e nos olha, reparo que a sua espingarda está presa por uma tira de couro, ele a coloca atrás das costas.