VII - Renascença

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- Isso só me deixa ainda mais preocupada sobre como um misero Renegado conseguiu fugir de um lugar assim. – comentou Kaya.

- Sozinho não foi, disso tenho plena certeza. – respondeu Madhayra.

- E quem poderia ter ajudado? – perguntou Milie, preocupada.

- Ora, quem mais teria tanto poder para isso além do Primeiro Rebelado? – exclamou Tabbys e todos o encararam com reprovação e preocupação por Nathan estar a mesa e tê-lo ouvido.

- Quem é o Primeiro Rebelado? – questionou Nathan, o que todos já esperavam que fizesse.

- Ninguém com quem você deva se preocupar. – respondeu Rouma se levantando. – Eu falei para comer, agora devemos voltar para finalizar com as apresentações. Você, meu jovem, por outro lado pegue seu material com a Moustre Milie e vá para os dormitórios no Bloco dos Novatos.

- Dormitórios? – Nathan levantou-se da mesa num pulo. – Não me falaram que eu iria ter de dormir aqui.

- Não só dormir, a partir de hoje este será seu único lar até as férias no fim do ano.

- O senhor não entende, - o garoto desesperou-se. – como vou explicar isso para minha mãe? Ela é uma mulher muito preocupada e com certeza não esperava que hoje seria a última vez que nos veríamos. Ela não vai aceitar isso facilmente, provavelmente virá até aqui em busca de respostas...

- Então aconselho que as escreva e envie a ela com uma águia mensageira, explicando que precisará permanecer no Instituto diariamente. – Moustre Rouma sorriu como se estivesse se divertindo com aquela situação.

- Ela não aceitará assim tão fácil... – refutava Nathan com a mão na cabeça.

- Aceitará se usar este pergaminho. – Rouma tirou um pequeno rolo de seu fraque e o entregou. – Agora vá, pois nós ainda temos que finalizar o teste nesta tarde.

- Mas, Moustre Rouma...

Nathan não entendeu muito bem como o papel o ajudaria. Moustre Milie lhe entregou o embrulho dos novatos e lhe mostrou a escada alternativa usada por ela e os demais para voltar ao hall do prédio do conselho.

- Seja bem-vindo, Nathan. – disse com um sorriso simples. – As águias mensageiras ficam no alto do prédio do conselho, é só procurar Sheppard.

- É que tem um problema, Moustre Milie... – relutou, sem a olhar diretamente. – Não usamos correio de aves. É possível que mamãe receba a mensagem, mas se não tiver como me retornar virá até aqui.

- Isso não será possível. – ela o interrompeu. – Assim que o teste for finalizado, será ativado um perímetro de ilusão em volta da muralha e não seremos mais visto por simplórios. Mas não se preocupe, você poderá se comunicar com ela com aves mensageiras.

- Ai está o problema... Vovô nunca soube se quer adestrar os pombos. Na selaria há um correio de aves, mas somente para receber pedidos. Depois que a estação telefônica foi inaugurada, as confirmações sempre são por telefone.

- Bom, então você fará o seguinte: envie a águia mensageira para a sua mãe com o número do Instituto e lhe peça para retornar. Explique que há a regra de que formandos só podem usar os telefones uma vez por mês, mas que ela pode lhe ligar um dia dos finais de semana.

- Certo. – aceitou Nathan, mas seu rosto intrigado chamou a atenção de Milie.

- O que mais lhe preocupa?

- É que, a senhora me disse que após o teste a muralha desaparecerá para os simplórios. Mas se eles já a viram, o sumiço dela irá chamar muita atenção, então qual o motivo disso?

Alma de DragãoKde žijí příběhy. Začni objevovat