Capítulo 6

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- Ei. - foi o que consegui dizer ao alcançar o braço de Peeta, antes que ele saísse do quarto. Ele virou o corpo em minha direção, com o cenho franzido. - Você não tem o direito de decidir nada por mim. - dei um passo ficando próxima a Peeta, notando-o ficar mais confuso. - Nada, ouviu bem? - indaguei, antes de ficar na ponta dos pés, e colar os lábios contra os dele.

Peeta não pareceu raciocinar no segundo seguinte, pois precisei insistir no contato, até sentir suas mãos agarrarem minha cintura e obrigarem meu corpo a se chocar com o dele, fazendo-me fechar os olhos. Minha mão alcançou sua nuca, enquanto Peeta curvava seu tronco em minha direção, facilitando-me a aprofundar o beijo. Ele parecia receoso com o que fazia, mas me correspondia agilmente, permitindo que sua mão direita subisse por minhas costas, alcançando minha nuca, por baixo dos cabelos, enquanto a minha mão descia por seu pescoço, e parava em seu ombro.

- Espera. - sua voz saiu baixa contra meus lábios, e Peeta afastou seu rosto do meu. Abri os olhos devagar, sentindo seu hálito quente bater contra minha pele. - Você está raciocinando direito? - perguntou.

- Não muito. - dei um pequeno sorriso.

Eu realmente sentia que não estava, mas eu não me importava com nada no momento, a não ser com a vontade de beija-lo, que apenas aumentava.

Peeta suspirou e desceu a mão devagar por minhas costas até voltar a me segurar pela cintura, analisando meu rosto, parecendo dividido com o que deveria fazer.

- Você está me enlouquecendo. - murmurou quando deslizei a mão que estava em seu ombro, por seu peitoral. Peeta encostou a testa contra a minha. - Não podemos fazer isso, correndo o risco de você se arrepender na manhã seguinte.

- Fazer isso? - perguntei, movimentando a cabeça devagar, deixando a ponta do meu nariz resvalar contra o dele. - O que acha que vamos fazer? - ri baixo.

- Agora? Nada. - Peeta sorrio, mordendo meu lábio inferior e o soltou em seguida. - Se amanhã de manhã, você ainda me quiser, eu prometo que te faço minha em cada canto desse apartamento. - sussurrou, fazendo um arrepio gostoso subir por meu corpo.

- E o que eu faço com essa vontade que eu estou de você? - sussurrei de volta, encarando seus olhos azuis.

Peeta suspirou, apertando minha cintura com certa força, fazendo-me suspirar.

- Guarde-a para quando você não estiver tão louca. - ele riu, me soltando em seguida, dando um passo pra trás.

- Eu não estou tão bêbada quanto pareço. - reclamei. - Pelo menos não agora. Seu café me fez vomitar, e o banho frio ajudou em alguma coisa. - o canto da minha boca se ergueu levemente em um quase sorriso. - Certeza de que quer fugir de mim?

- Não muita. - Peeta sorrio. - Mas é melhor. Quero que você se lembre de tudo, caso algo aconteça.

- Se eu esquecer, você pode me lembrar. - sugeri, dando um passo em sua direção. - Apenas deixe acontecer. - segurei a barra de sua camisa, e comecei a ergue-la.

- Katniss. - ele murmurou.

- Colabora. - pedi, passando a gola por sua cabeça com certa dificuldade, e puxei a camisa por seus braços. - Não quer que eu implore, né?

Peeta me encarou de maneira séria, enquanto eu soltava a peça, deixando-a cair no chão.

- Se você se arrepender pela manhã, eu juro que...

I Can't Live Without Your LoveOnde as histórias ganham vida. Descobre agora