The Beach House

Capítulo 1

Acordei assustada, suada e eufórica por causa de outro pesadelo. Meu Deus, onde que eu estou? Aos poucos fui me acalmando e me recordei que estava no avião que me levava para meu novo emprego em Dream City, um novo destino e uma nova vida, uma vida longe dele. Você deve estar se perguntando, quem é Ele, de quem tanto falo? Bom, essa "pessoa", se é que pode ser chamada assim, é o meu pai, o homem que acabou com a minha vida, meus sonhos e que me aterroriza até hoje. Tudo que me resta dele são memórias tristes que me devastam por completo e cicatrizes que marcam tanto meu corpo quanto a minha alma, como feridas que nunca serão curadas. E todo esse pesadelo começou assim...

~Flashback on~

Lá estava eu fazendo minha lição de casa em meu quarto, quando ouço uma voz do outro lado da porta. Eu conhecia bem o dono daquela voz, e sério, eu não gostava do dono dela. A voz era do meu pai, eu sabia muito bem quais eram suas intenções ao me chamar à aquela hora da noite. Ele me bateria novamente, como sempre fazia quando voltava bêbado para casa. Minha mãe até sabia das agressões e tentou se separar, mas por conta das ameaças do meu pai, maior parte delas direcionadas a mim, ela desistiu do divórcio. Eu sabia que ela era infeliz ali, mas para minha mãe, minha vida valia mais do a própria felicidade. Me levantei e abri a porta do quarto antes que ele arrombasse a frágil estrutura de madeira.

Bobby: Desce agora que eu quero falar com você - gritou meu pai enrolando as palavras, devido ao efeito da bebida, e desceu as escadas indo para à sala. Depois de guardar meu material, desci para ver o que ele queria.

Laura: O que você quer? Vai direto ao assunto, eu tenho prova amanhã e preciso estudar - digo cansada de ele pensar que manda em mim, nem como pai eu o considero mais. De repente ele me puxa pelo braço e e me leva ao porão, quando chegamos ao lugar escuro e frio, ele me prensa na parede e me beija, empurro-o e começo a gritar pedindo socorro, meu Deus, ele nunca fez isso. Corro em direção a porta somente para descobrir que está trancada, ele me agarra novamente e me senta em uma cadeira me amarrando e rasga minha blusa expondo o sutiã branco que eu usava e grito novamente.

Ouço a porta se abrindo e vejo minha mãe acertando o seu vaso de flores favorito na cabeça de Bobby, fazendo com que o mesmo desmaie. Observo os cacos caídos no chão e sinto minha mãe me abraçar com lágrimas nos olhos.

Marie: Desculpa por isso, eu sabia que ele estava estranho, mas nunca imaginei que... Meu Deus, me desculpe - ela me desamarra e, segurando a minha mão, logo subimos pegando nossas malas.

Laura: Tá tudo bem mãe, não foi culpa sua - falo enquanto saíamos de casa levando as malas pesadas que estavam arrumadas à muito tempo, apenas esperando a oportunidade de fugirmos.

Quando nos aproximamos do portão, ouço o barulho de um tiro e assim que olho para trás, vejo minha mãe caída. Grito assustada e vejo Bobby vindo em nossa direção.

Marie: Apenas corra Laura, eu te amo - diz ela e eu vejo cada vez mais a quantidade de sangue se espalhando pelo chão - CORRE LAURA.

Laura: NÃO VOU TE DEIXAR AQUI! - grito e me sento ao seu lado e seguro sua mão.

Marie: Por favor vá, eu vou ficar bem, não se preocupe. Pelo menos serei feliz agora, apenas fuja. Eu me culparia para sempre se algo acontecesse a você. - depois de ouvir isso, seus olhos se fecham lentamente e sinto sua mão deixar a minha. Ela se foi. Sinto braços me puxando e vejo a arma presa na cintura de Bobby.

Laura: O QUE VOCÊ QUER? ME DEIXA EM PAZ. - puxo a arma e, desajeitadamente, disparo e saio correndo pedindo ajuda. Viaturas da polícia se aproximam. Os policiais entram correndo dentro do local e um deles me perguntou o que havia acontecido, mas antes que eu pudesse responder, tudo fica escuro.

Depois daquela noite "maravilhosa", só me lembro de ter acordado no hospital. Segundo o médico, eu havia dormido por 2 dias, acho que pela carga emocional intensa. Ele me informou também que infelizmente não puderam fazer nada para salvar minha mãe que ela tinha ido a óbito e que Bobby havia sido condenado à 22 anos de prisão, cumprindo em regime fechado. naquele mesmo dia minha tia apareceu no hospital com a minha guarda e dizendo que ja havia preparado o funeral dela, e foi aí que fui morar com minha Tia Grace.

~Flashback off~

Passou-se seis anos desde que Bobby foi preso, mas como o destino ama ferrar com a minha vida, depois de um grande tumulto que os presos haviam planejado, vários detentos conseguiram fugir, dentre eles, aquele desgraçado. Agora, ele está me procurando. Minha tia achou melhor que eu me mudasse para fora, onde ele não conseguiria me encontrar. Por sorte recebi esta proposta de emprego e acho que agora posso dormir com a certeza de que estou realmente segura. O avião finalmente pousou, peguei as minhas malas, no aeroporto mesmo eu solicitei um táxi. Então é aqui que minha vida irá recomeçar, em Dream City. Que nome estranho para se dar a uma cidade. O que será que me aguarda aqui?

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Oie pessoas, voltei com outra fic,mas calma ainda não desisti da outra, a criatividade ta voltando kkk. Essa nova fic não tô escrevendo sozinha, minha amiga ta escrevendo comigo e não precisam se preocupar que NÃO É PLÁGIO, ela vai postá-la no Social Spirit e eu aqui. Votem e comentem sobre oq estão achando e é isso.

Kisses de Nutella e Pão de queijo...

User da amiguinha no social spirit: LiliNeko-Kawaii