O Homem Torto

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Um homem em passos errados,
Tentará se consertar,
Tropeçava,
Caia,
Se erguia!
Temia não conseguir se ajustar.

O homem que andava torto,
Em passos curtos e desconcertados,
Foi repreendido por quem nunca o virá,
E manteve-se calado...

Pois, ora!
Estava errado,
Todos haviam sido ensinados,
O mesmo foi exilado!
Não seguia padrão
Rejeitava a razão,
Louco,
Desajustado!

O homem que andava torto,
Curou a alma do seu irmão,
Perdoou o seu parente distante,
Ajudou o comerciante,
Do qual nem conhecia!
Apontavam-lhe o dedo
Enquanto o mesmo estendia a mão

Por quem passava sorria,
O padrão não lhe cabia
Nasceu deste modo
Tão próprio,
Mas muitos falavam que ele escolhia.

Quem escolhe o gosto amargo?
Tinha todos os adjetivos,
Para ser considerado justo,
Mas em algo havia falhado!

Continuará com os mesmos valores,
Porém o preferiam apagado,
Mesmo oferecendo amor,
O mundo não havia o aceitado!

Preocupado,
Ocupado,
Culpado,
Por sofrer uma fatalidade,
Suas pernas não o obedeciam,
Homem torto,
Assim era chamado!

Sem saber o porque sofria,
Tentou se consertar aos poucos
Não aceitou sua natureza,
E culpou-se por ser desprezado.

Agora despreocupado,
O homem já se consertou,
Tudo estava em harmonia,
O mundo se acolhia,
Será que sua dor cessou?

Um padrão,
Da infelicidade.
A perfeição cobra um preço alto,
E todos diziam
O homem torto foi curado,
Aquele julgado como louco,
Agora merecia aprovação de todos.

Surrou seu corpo noite e dia,
Para receber tão pouco,
E como gratidão a quem o refazia,
O mesmo devolvia a alegria,
Com um falso sorriso torto!

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