A verdade sempre vem à tona.

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Aquele bilhete mexeu comigo. Da melhor e da pior maneira possível, porque acendeu o pouco de esperança em mim. Esperança de acreditar que ele realmente estava apaixonado por mim, e que até mesmo como ele disse, que me amava.

- Geo!!! - Mel gritou ao me ver

- ai que saudade!!! - falei

- Geo, o Natal foi muito legal mas faltou você! - ela disse

- eu sei, eu também senti muito a falta de vocês!

- filha! 

- pai!

Corri para abraça-lo. Eu precisava muito do abraço dele.

- ué. onde está Taylor? - perguntou

- ele não veio.

- porque? pensei que ele vinha com você...

- depois eu explico pai.

- ah, não me diga que...

Eu tinha que contar. Se eles não soubessem por mim, iam saber pela mídia.

- sim, mas não quero falar sobre isso, não agora.

Meu pai e Mel se olharam e preferiram não me perguntar mais nada. Melhor assim.

- e a Margot não quis entrar? - Mel perguntou

- Não, ela disse que ainda tinha que ir para a loja... - dei de ombros

Falamos sobre o Natal, Ano Novo e como foi esse tempo sem mim. Conversamos muito, mas eu não parava de pensar no cara mais metido e mais mandão do mundo. 

- Geo!? você está prestando atenção? - meu pai perguntou

- claro! - pisquei algumas vezes antes de responder

- claro! - pisquei algumas vezes antes de responder

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- o que eu acabei de dizer?

- ahm...

É, para eles era difícil mentir.

- desculpa, eu...

- está pensando nele? - Mel perguntou

Minha irmã mais nova era bem mais esperta que eu.

- sim... - respondi encabulada

- e porque não resolve isso de uma vez? - meu pai perguntou

- é complicado. Bom, eu vou dormir um pouco, estou cansada da viagem...

Fui para o meu quarto e só consegui sentir o cheiro dele. Lembrei dos dias que passamos juntos no feriado e lembrei de tudo o que aconteceu entre aquelas paredes. Comecei a sentir falta de ar de tanta saudade. E eu jamais, jamais imaginei que sentiria tudo isso! Eu estava tão ansiosa e empolgada para ter a minha vida de volta que não pensei na possibilidade de sentir tanta falta dele assim. Era como se faltasse alguma coisa, como se eu estivesse incompleta. Talvez por ter sido um ano. Foram trezentos e sessenta e cinco dias de convivência com ele, e por mais que tivesse sido péssimo no início, no fim foi maravilhoso.

O Contrato - Parte 1 e 2Where stories live. Discover now