Caaporã, um antigo ser místico que habita a terra a milhares de anos, com o grande número de espécie ameaçadas e outras em extinção, a ele foi atribuído por Tupã, que protegesse a fauna e flora das florestas, Caaporã a medida que as florestas vêm sendo destruída ele vem perdendo suas forças, então resolve usar o pouco que lhe resta para criar os defensores, os quais poderiam enfrentar os humanos que danificara a floresta Amazônica.
Miguel Angel, está na escola quando é surpreendido por seus colegas que insistem em chama-lo de Corcunda de Notre-Dame. O que deixa Miguel muito chateado. Quando Manuel aborda-o com ofensas.
— Olha lá se não é o Corcunda de Notre-Dame. — Fala Manuel, em seguida Juan continua...
— Quando vamos ver essa melancia que carrega nas costas?
— Alguém tem uma faca, diz Manuel tocando na corcunda de Miguel, que tenta se afastar com um olhar assustado.
— Não tente fugir, Notre! Suas corcundas são visíveis de longe.
— Ele parece um Caracol, com uma enorme concha. Diz outro colega de Miguel, empurrando no chão.
— Vamos caracol, rasteje pelo chão.... Anda! Vamos!
— Me deixem em paz! Parem com isso! Por favor! — Diz Miguel com um olhar triste por não aguentar mais aqueles insultos todos os dias.
— Deixem o Miguel em paz! Larguem ele! Vamos todos para diretoria! — Interrompe a Diretora. Miguel se levanta e de cabeça baixa sobre risadas dos colegas que estavam observando no local e algumas vaias.
Os alunos então são suspensos da escola e obrigados a aparecem com seus pais, Manuel que é filho de um policial muito rígido e correto.
— Meu pai vai me matar! Aquele Corcunda de Notre-Dame Vai me pagar! Hoje a gente conserta ele... — diz Manuel enfurecido. — Hoje acabamos com isso!
Miguel que já havia perdido dois anos na escola, devido ao bullyiing constante, apesar de ser muito inteligente não conseguia se concentrar, sempre de cabeça baixa e com vergonhas de suas corcundas. Miguel então assim passa a manhã, no final da aula Miguel é sempre o último a sair, quando todos saem Miguel vai embora, porem quando chega na esquina um pouco distante da escola é surpreendido por Manuel.
— Hora, hora! Notre-Dame quase não chega a tempo para nossa festinha — diz Manuel com um tom irônico. E depois de alguns segundos, completa —: Estou brincando, a festa só começa quando você chega.
Então os meninos mostram seus facões e diz que agora irão conserta-lo:
— Venha Caracol, vamos lhe consertar. Você irá ficar normal depois de hoje! — Resmunga Manuel.
Miguel com cara de espanto e tentando esconder o medo, tenta enfrentá-los.
— Meu pai está vindo me encontrar ele vai ver isso tudo.
— Seu pai está morto! — Grita Pedro — Ele morreu de susto quando lhe viu!
— Peguem ele! Grita Manuel.
Assustado Miguel corre e é seguido pelos meninos. Miguel então depara-se com um barranco e para de correr olhando para trás ele percebe que os garotos continuavam atrás dele.
— Agora você não escapa! — Diz Manuel — Você tem uma concha e não asas!
— Parem por favor! Não façam isso comigo, vocês irão me matar! — Diz Miguel com os olhos cheio de água.
— Vamos lhe ajudar, você irá agradecer depois! — Retruca Manuel.
— Parem! — Diz Miguel, dando passos para trás até cair no barranco.
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Guardiões da Amazônia
Science FictionQuem falou que o Brasil não tem Heróis? No coração da Amazônia um grupo de 6 (seis) jovens lutam incansavelmente contra maquinas e robôs, contra o desmatamento da Amazônia e qualquer outra forma de agressão a natureza. Tendo o mestre Caaporã como lí...