Capítulo 16

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Lukas me olha de cima a baixo quando eu entro no carro, me devorando com os olhos. Eu esquento no ato. Esse homem tem o poder. Ele me enibria, me embebeda no seu olhar líquido como o mar.

- Você está linda, queria ter dito isso no restaurante, mas tive a impressão que seu irmão estava no limite dele.

Ele sempre me surpreende. Eu fico envergonhada. Mas lisonjeada.

- Obrigada. Meu irmão é uma grande dor na bunda.

Mudo de assunto, não quero continuar por esse caminho.

- Porque você estava na porta sozinha procurando táxi?

- Meu irmão sumiu com uma garota e me largou sozinha aqui. Tô puta.

Ele me olha meio chocado e com raiva.

- Ele te deixou sozinha aí dentro, e sem carro? Que moleque... desculpa, mas eu jamais faria isso com minha irmã.

- Tudo bem. Ele é babaca as vezes. Mas o que você estava fazendo aqui?

Ele sorri.

- Estava aqui pensando se entrava e tentava te encontrar ou não. Aí você apareceu.

Mas que merda!! Esse cara buga a minha cabeça. Porque raios ele faria isso por mim, se ele poderia estar aproveitando o corpo daquela bela loira? Porque vir atrás de mim?

Olho sem graça pra ele.

- Deu saudade é?

Pergunto bem humorada, mas eu sei que essa é uma questão que eu quero seriamente saber.

- Muita. Estou ficando viciado na sua presença. Você estava muito linda para eu não ter acesso.

Disse e já estava com sua boca a centímetros da minha. Depois dessa resposta minha mente se desintegrou. Eu o beijo. Ele merece esse Beijo. Um beijo forte e molhado e quente. Mordo e chulo o lábio inferior dele antes de investir minha língua entre seus dentes. Ele me devolve o beijo na mesma intensidade. Ele tem gosto de café. Eu aproveito para experimentar cada canto daquela boca incrível.

Mas interrompemos o beijo quando um bando de bêbados passam pela frente do carro gritando e nos aplaudindo. Tínhamos platéia. Esqueci qie estavamos numa rua de bares cheia de movimento. Meu rosto queima, escondo minha cabeça no pescoço cheiroso de Lukas. Ele buzina para nossos observadores. Rindo da situação.

Olho para baixo no seu colo e registro a prova física e o desejo dele por mim. Duro sob a calça jeans.

- Vamos sair daqui.

- Não podemos ir pra minha casa. Lembre do meu irmão.

- Tudo bem.

Ele dirige pata Manhatham, para na frente de um prédio incrivelmente bonito, aperta um botão num teclado no volante, o portão se abre e ele entra. Será a casa dele?

Ele desce, atravessa o carro e abre a porta pra mim. Cavalheiro.

- Então é aqui que você se esconde?

Ele me puxa pela cintura e me guia para o elevador.

- Sim. Aqui é minha batcaverna.

Eu gargalho.

Já no elevador ele me vira de frente para ele enlaça a minha cintura com os dois braços. Meu corpo totalmente colado aquela parede de músculos maravilhosa. Eu ergo meus braços para abraçá-lo pelo pescoço. Então o beijo que se segue é mais tranquilo do que o trocado no carro, mas não menos quente. Nossos lábios se experimentando calmamente. Uma doce briga de línguas. Sinto a pressão do pau dele na minha barriga. Me ergo nas pontas dos pés para ficarmos mais encaixados. E gemo baixinho na boca dele.

Nosso Torto Conto De FadasΌπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα