Músicas e Danças

♪ "Sina" e "Anunciação" ♪

Coração, desejo e sina

Tudo mais, pura rotina, jazz

Tocarei seu nome pra poder falar de amor

George: "Minha princesa, art-nouveau

Da natureza, tudo o mais

Pura beleza, jazz

A luz de um grande prazer

É irremediável neon

George/ Sophie: "Quando o grito do prazer

Açoitar o ar, réveillon

O luar, estrela do mar

O sol e o dom

Quiçá, um dia, a fúria desse front

Virá lapidar o sonho

Até gerar o som

Como querer Caetanear

O que há de bom..."

Os dois riem...

George: Como sabia que era essa música?

Sophie: Não sei, foi a primeira que veio à mente... (Ela sorri) Nossa, está esfriando

George: Não seja por isso (ela se levanta e a ajuda a levantar) Tome (ele tira o paletó e dá pra ela, que veste na hora) Até com essa roupa desproporcional, você é linda (eles sorriem)

Sophie: Obrigada!!

Ele se aproxima dela e a puxa pela cintura, que coloca as mãos no ombro dele, eles se olham e se beijam, um beijo calmo e bem demorado... Eles param o beijo...

Sophie: Queria que esse dia não acabasse (ela abaixa a cabeça e segura na gola da camisa dele)

George: Eu... Eu também não queria... (Ele respira fundo) Mas, vamos fazer o quê? A única maneira era se você não amasse seu marido (ele segura o queixo dela e a faz o olhar)

Sophie: Eu sei... Mas é difícil... (Ela faz semblante triste)

George: Mas acho melhor não falarmos nisso... Vamos pra casa? Eles devem estar cantando

Sophie: Vamos... (Quando ele ia soltá-la) Mas antes... (Ela o segura e o beija)

Eles param o beijo e vão andando, ela segura na mão dele e ele a olha, ambos sorriam, um silêncio reinava, até que Sophie resolve quebrar o silêncio...

Sophie: Sabe, eu não sei nada sobre você...

George: Mas eu já te disse o que eu faço e etc...

Sophie: Eu quero conhecer esse George, não o cantor, esse que está comigo agora...

George: Vamos lá, eu já fui casado uma vez, ela se chamava Olívia... Ela não podia ter filhos e não queria adotar... Por isso, considero a Paty uma filha... As vezes ela até me chama de pai, pra provocar o Thiago (eles riem) Meu pai abandonou a mim e ao meu irmão quando éramos muito pequenos, nunca mais o vi... Minha mãe tenta guardar lembranças boas dele, já eu não consigo pensar em nada, só no abandono... (Ele respira fundo) Acho que é isso...