34. R O M A

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Roma caiu.
Desnutrido foi ao chão.
Muito havia sido feito,
Mas não tudo.
Contudo,
Nada mais fiz,
Nem você.
Não investimos mais tempo precioso para alimentá-lo,
Criá-lo,
Ou apenas mantê-lo.
Não.
Roma caiu.
Caiu e ali permaneceu.
O orgulho era demasiado forte para o cedermos.
Frágil,
Como sempre fora,
Cansou de esmolar alimento,
De suplicar por carinho,
De desejar não estar sozinho.
Roma caiu.
E caindo, nos derrubou,
Nos dispersou,
E a tristeza nos visitou.
Distantes,
Sem rumo,
Perdidos e vulneráveis ficamos.
Ir até Roma se fez necessário.
Juntos analisamos o que havia causado tanto sofrimento à Roma,
E identificando cada ponto,
Desejamos salvá-lo.
Cuidar de Roma,
Alimentá-lo,
Nutri-lo,
Fortalece-lo,
Se fez necessário.
Foi Roma.
Roma nos aproximou novamente,
Nos deu aquele calor ardente em viver juntos.
E mantendo-o sempre saudável,
Perdurará.

Obrigado Roma.

Leia-se, Amor.

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